Dólar hoje sobe com investidores de olho nas consequências de atentado a Trump
O dólar opera com alta frente ao real nesta segunda-feira (15), em início de semana em que os mercados globais analisam as consequências da tentativa de assassinato do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana para o resultado da disputa eleitoral norte-americana e para os ativos.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h21, o dólar comercial subia 0,36%, a R$ 5,450 na compra e R$ 5,451 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha alta de 0,32%, a R$ 5,460.
Na sexta-feira, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4308 na venda, em baixa de 0,20%.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de setembro de 2024.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,450
- Venda: R$ 5,451
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,457
- Venda: R$ 5,637
O que acontece hoje?
No cenário local, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) subiu 0,25% em maio, após ter ficado praticamente estável (+0,01% ) em abril. Em relação a maio de 2023, o indicador que é considerado uma prévia do desempenho do produto interno bruto (PIB) brasileiro mostrou alta de 1,30%. Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,66%. No ano, a expansão é de 2,01%.
Já a expectativa para a inflação caiu ao fim deste ano, após nove semanas seguidas de aumentos, mas voltaram a subir as projeções para os preços ao fim de 2025 e para a taxa de câmbio no término de 2024, segundo o Boletim Focus. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA neste ano caiu para 4,00%, de 4,02% na semana anterior. Em 2025, por outro lado, a nova projeção é de alta de 3,90%, ante 3,88% há uma semana.
Já no noticiário internacional, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dá início nesta segunda-feira ao que está se configurando como uma semana importante de comentários das autoridades do banco central dos EUA, que estão avaliando a desaceleração da inflação e ponderando se devem sinalizar o início dos cortes nas taxas de juros por causa disso.
(com Reuters)