Ibovespa Futuro sobe com atenção ao RTI e reunião de Lula com Conselhão
O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (27), à medida que investidores avaliam os dados do relatório trimestral de inflação (RTI) do segundo trimestre divulgado pelo Banco Central, enquanto aguardam comentários do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e diretor de Política Econômica, Diogo Abry Guillen, a partir das 11h.
O BC melhorou sua projeção de crescimento econômico em 2024 para 2,3%, ante uma alta de 1,9% estimada em março. Em relação à condução dos juros básicos, o relatório reiterou mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.
Mais cedo, às 9h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento, com participação de ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de outros integrantes do primeiro escalão.
Às 9h08, o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,38%, aos 124.825 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros operam em baixa, com investidores aguardando a divulgação da versão final do Produto Interno Bruto (PIB) americano do 1º trimestre, com projeção LSEG de alta de 1,3%. Na seara política, o presidente dos EUA, Joe Biden, e seu antecessor, Donald Trump, se enfrentam em debate promovido pela rede americana CNN, o primeiro deste ciclo eleitoral.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com queda de 0,15%, S&P500 caía 0,13% e Nasdaq Futuro recuava 0,15%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial reverte parte da forte alta da véspera e opera com baixa de 0,16%, cotado a R$ 5,510 na compra e R$ 5,511 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) operava com baixa de 0,24%, indo aos 5.515 pontos.
No mercado de juros, os contratos futuros operavam com baixa. O DIF26 caía 0,02 pp, a 11,12%; DIF27, -0,02 pp, a 11,60%; DIF29 -0,03 pp, a 12,03%; DIF31, -0,01 pp, a 12,16%.
Os preços do petróleo sobem devido temores de que uma potencial expansão da guerra em Gaza possa interromper a oferta no Oriente Médio.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionado pelos mais recentes esforços da China, principal consumidor, para estimular seu mercado imobiliário em dificuldades.