Petrobras, São Martinho, Oi, Marisa e mais empresas para ficar de olho hoje
O radar corporativo desta terça-feira (18) traz a distribuição de proventos de Smart Fit (SMFT3), Odontoprev (ODPV3), Sanepar (SAPR11) e mais empresas. Além disso, a Petrobras (PETR4) anunciou que terá um impacto de R$ 11,9 bilhões no lucro do segundo trimestre por conta de acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins.
Confira mais destaques:
Odontoprev (ODPV3)
O conselho de administração da Odontoprev (ODPV3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 21,6 milhões, correspondentes a R$ 0,0395338110 por ação.
Sanepar (SAPR11)
A Sanepar (SAPR11) informou que realizará o pagamento dos juros sobre o capital próprio referentes ao 1º e ao 2º semestre de 2023 no próximo dia 27 de junho.
Em reunião realizada em 27 de junho do ano passado, o conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 268,9 milhões, correspondente a R$ 0,166785468 por ação ordinária e R$ 0,183464015 por ação preferencial.
São Martinho (SMTO3)
A São Martinho (SMTO3) encerrou o quarto trimestre da safra 2023/24 com um lucro líquido de R$ 627,3 milhões, quatro vezes maior do que o resultado de R$ 151,9 milhões do mesmo período do ano anterior, puxado pela entrada de duas parcelas dos precatórios da ação da Copersucar contra o extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).
O conselho de administração da São Martinho (SMTO3) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 150 milhões, equivalente a R$ 0,445733054 por ação.
Smartfit (SMFT3)
O conselho de administração da Smartfit (SMFT3) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 50 milhões, correspondente ao valor de R$ 0,0852889683 por ação.
Oi (OIBR3)
A Oi (OIBR3) informou que a Corte de Falência dos Estados Unidos do Distrito Sul de Nova York proferiu na última segunda-feira (17) decisão deferindo medida para conferir plenos efeitos e eficácia ao plano de recuperação judicial (RJ) da operadora nos EUA. A decisão também autoriza a realização das etapas necessárias para a consumação do plano.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira, 17, que terá um impacto de R$ 11,9 bilhões no lucro líquido do segundo trimestre por conta de adesão da companhia a um acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins entre os anos de 2008 e 2013.
A companhia afirmou em comunicado ao mercado que a adesão ao plano “PGFN-RFB 6/2024” vai implicar em desembolso de R$ 19,8 bilhões, já considerando um desconto de 65% previsto em edital.
Itaúsa (ITSA4)
A Itaúsa (ITSA4) informou que irá pagar R$ 1,7 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP) no dia 30 de agosto, segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira (17). O valor corresponde a R$ 0,1646 por ação.
Por se tratar de JCP, há a incidência de uma alíquota de 15% do Imposto de Renda retido na fonte. Nesse caso, o valor líquido a ser pago será de R$ 1,445 bilhão – o equivalente a R$ 0,13991 por ação.
Cemig (CMIG4)
A Cemig (CMIG4) anunciou nesta segunda-feira (17) que irá realizar o pagamento de R$ 1,562 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos. O pagamento está programado para o dia 28.
Os dividendos, isentos do Imposto de IR, totalizam R$ 266,6 milhões e será considerada a base de acionistas do dia 29 de abril. O valor por ação é de R$ 0,121134301. Os pagamentos dos JCPs totalizam R$ 1,295 bilhão e possuem datas base diferentes.
Marisa (AMAR3)
A Lojas Marisa (AMAR3) anunciou, mais uma vez, o adiamento da divulgação dos resultados do primeiro trimestre, que estavam previstos para hoje, de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (17).
Segundo o documento, tanto as equipes da empresa quanto o auditor independente estão trabalhando “de forma diligente” para garantir que as informações contábeis e financeiras sejam fornecidas aos acionistas e ao mercado o mais rápido possível.
Intercement
A Intercement, controlada pela Mover (ex-Camargo Corrêa), fez um acordo para a postergação dos pagamentos referentes a debêntures e bonds emitidos pela empresa, segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira.
Essa postergação feita com credores tem sido feita de forma constante há cerca de um mês e envolve debêntures emitidas no Brasil e bonds que são negociados no mercado externo. Apesar da postergação, a companhia afirma que “mantém e reafirma a confiança em sua capacidade operacional e comercial e no atingimento de condições que lhe permitam implementar o pretendido equacionamento
junto a seus credores”.
A CSN (CSNA3) tem um acordo de exclusividade para a compra da Intercement. O acordo não vinculante estipula um período de exclusividade que vai até o dia 12 de julho.