Manchester City seduz, mas não é o destino com melhor encaixe para Bruno Guimarães

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Atleta vive grande momento da carreira e amargar reserva no atual campeão inglês pode causa prejuízo incalculável para sua carreira

Diferentes fontes da imprensa inglesa apontam para o interesse do Manchester City por Bruno Guimarães, já há algumas semanas. A narrativa aparenta ter conquistado ainda mais força a partir da denúncia da Football Association contra Lucas Paquetá.

Os Citizens estavam preparados para tentar a contratação o camisa 10 dos Hammers pelo segundo verão consecutivo. Entretanto, com o imbróglio, novamente a ideia foi descartada pelos dirigentes.

Isso, porém, não anula o desejo de Pep Guardiola de reforçar o meio-campo. Matheus Nunes não se consolidou na equipe e Kalvin Phillips está fora dos planos desde o ano passado. Nesse cenário, o volante dos Magpies desponta como uma das principais opções, apesar da multa rescisória astronômica que tem em seu contrato.

Pelo nível de competitividade sobrenatural que o Manchester City demonstra atualmente, é sedutor a possibilidade de se juntar ao time, mas não acho que os Sky Blues representem as melhores opções em termos de encaixe para Bruno Guimarães e existem argumentos razoáveis para quem compartilha da mesma opinião.

1. Mudança de posição

Bruno Guimarães deixou o Athletico-PR como um segundo volante, um meio-campista ativo nas duas fases do jogo e com qualidade para impactar significativamente o desempenho ofensivo de seus times, seja na criação ou na finalização das jogadas.

Entretanto, na Europa, desde o Lyon, ele passou a jogar mais como primeiro homem de meio-campo. Dessa maneira, sua maior contribuição passou a ser a qualidade no passe na saída de bola, proporcionando uma construção de jogo “limpa”.

No elenco dos Citizens, quem faz função similar é Rodri, possivelmente o melhor do mundo nesse quesito. Isso significa que, para se tornar titular, o brasileiro precisaria passar novamente por uma adaptação e trabalhar outras características de seus jogos.

2. Concorrência forte

Se o encaixe que Guardiola pensa para Bruno Guimarães no Manchester City for como primeiro volante, o atleta estaria em maus lençóis caso topasse a transferência. Como citado anteriormente, nenhum meio-campista em sã consciência quer disputar a titularidade com Rodri, hoje.

A outra opção seria extrair mais do potencial do brasileiro mais perto do gol, com seus arremates de média distância, a capacidade de pisar na área e a visão de jogo para achar espaço na defesa. Novamente, seria necessária uma adaptação em um contexto de muita pressão e disputa.

Phil Foden, Kevin de Bruyne, Julian Álvarez e Bernardo Silva são os costumeiros responsáveis por preencher essa necessidade em campo. Todos eles com maior vocação ofensiva que o ex-Furacão.

3. O exemplo de Kalvin Phillips

Kalvin Phillips deixou o Leeds, em 2022, como uma das principais novidades do futebol inglês. Ele brilhou como primeiro homem de meio-campo da equipe que foi dirigida muito tempo por Marcelo Bielsa. Nesse contexto, se tornou inclusive peça importante da seleção da Inglaterra.

Dois anos depois, ele pouco jogou no Manchester City, perdeu seu posto no elenco de Gareth Southgate e pode voltar a defender os Whites na segunda divisão britânica.

O inglês é o exemplo perfeito de como pode ser difícil disputar vaga no meio-campo do atual campeão da Premier League. Tirando a adaptação circunstancial de Álvarez à função, quando De Bruyne se machucou, os demais nomes que frequentam o setor estão há cinco anos no time e parecem não apresentar queda de nível.

Trabalhar com Guardiola é o sonho de diversos atletas. O espanhol, de fato, melhorou inúmeros jogadores com os quais contou. Ainda assim, pode ser uma aposta muito ousada para um atleta já consolidado no futebol inglês e que se torna cada vez mais importante para a Seleção Brasileira.

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Fonte futbolmundo
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