Presidente da Comissão de Arbitragem descarta acusação de Textor
Após o dono da SAF do Botafogo, John Textor, publicar um vídeo com supostas provas de manipulação no último Brasileirão, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, se pronunciou. Segundo o ex-árbitro, a possibilidade de o fato ter sido manipulado é zero, criticando a acusação do norte-americano.
“Em termos de CBF, eu dou a ele 0% de possibilidade do que ele apresentou, porque efetivamente não vi e não identifiquei, com a experiência que tenho, nenhuma ação que possa me dar a mínima referência e transformá-la em manipulação de resultado“, garantiu o mandatário da arbitragem brasileira.
Na sequência, Seneme ainda explicou o protocolo utilizado no futebol brasileiro, afirmando ser o mesmo que a Fifa indica para todos os países que utilizam o VAR. A declaração foi feita nesta quinta-feira, 6, em depoimento para a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que tramita no senado.
“O VAR não é o VAR do Brasil. O VAR é o VAR da Fifa. Eu não posso ter um VAR sem seguir um protocolo e um procedimento existente e fornecido pela Fifa, eu não tenho autorização para fazer isso. A maneira e o modo que se opera a tecnologia do VAR e como os árbitros trabalham e como eles foram qualificadas é a mesma na China, no Brasil, no Paraguai e na Argentina“, completou.
Vale lembrar, que Seneme estava ativo nos gramados da elite do Brasil em 2005, quando a Máfia do Apito, como é conhecido o esquema, foi descoberto. Na época, os profissionais foram banidos do esporte e os jogos manipulados foram refeitos, em campeonato que gera polêmica até os dias atuais.