Ex-assessora de Ana Hickmann rebate acusações de falsificação

Em seguida, o jornalista pede desculpas a Cláudia, alegando que nenhum veículo de comunicação havia buscado ouvi-la. No entanto, a equipe de reportagem da Quem entrou em contato com Bruno Ferullo, advogado que representa tanto Cláudia Helena quanto Alexandre, na tarde desta quarta-feira (22). A publicação da apuração do caso só ocorreu após o comunicado do advogado.

Cláudia seguiu afirmando que não foi responsável por nenhum desvio. “Eles têm todo meu sigilo bancário, e não encontraram nenhum centavo. Porque não existe, eu nunca desviei nada e nunca roubei nada. Eu não acordava para roubar, eu acordava para servir a Ana. Eu servi por esses 18 anos. Eu fui mandada embora por telefone…”, seguiu ela.

Durante a entrevista com Ricardo, a ex-assessora também alega que Ana Hickmann a pressionou para escolher de que lado ficaria: o da apresentadora ou o de Alexandre Correa. “Estava eu, ela e um segurança, e ela disse: ‘Vai chegar a hora que você vai ter que se decidir de qual lado você vai ficar’. Eu te respondo, Feltrin, eu fico do lado da verdade”, respondeu Cláudia Helena.

Confira o documento que atesta que 48 assinaturas falsificadas teriam sido feitas por Cláudia Helena dos Santos:

“Após um estudo minucioso em contratos firmados com os bancos Daycoval, Safra e Itaú; cheques; entre outros documentos; o Instituto Del Picchia identificou que todas as assinaturas são da mesma pessoa. O instituto também afirma que Claudia Helena dos Santos realizava as imitações de forma tão contumaz e despreocupada, que praticamente ‘criou’ uma assinatura para ser atribuída a Ana Lúcia Hickmann. Ela colocou nas suas ‘obras’ elementos não somente de sua grafia, mas até de sua própria assinatura”, afirma o documento.

Os documentos analisados também contam com a assinatura de Alexandre Bello Correa, o que demonstra, segundo a perícia particular, que ele tinha ciência da ação, já que os contratos tinham a assinatura que teria sido forjada e a do empresário. O resultado da perícia grafotécnica foi entregue ao DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que instaurou um inquérito policial para investigação.