O que esperar de Putin na China — e por que os países estão tão próximos agora

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presidente chinêsXi Jinping, prometeu trabalhar com seu colega Vladimir Putin para “rejuvenescer” seus países, dizendo que a China “sempre será um bom parceiro” da Rússia. A fala foi dada durante encontro entre os dois em Pequim.

Segundo a Reuters, Putin chegou mais cedo nesta quinta-feira para uma visita de Estado de dois dias que incluirá conversas sobre a Ucrânia, Ásia, energia e comércio. Xi é o mais poderoso apoiador político do russo e rival geopolítico dos Estados Unidos.

“A relação China-Rússia hoje é conquistada com muito esforço, e os dois lados precisam valorizá-la e cultivá-la”, disse Xi a Putin quando eles se encontraram no Grande Salão do Povo em Pequim para a sessão de abertura.

“A China está disposta a (…) alcançar conjuntamente o desenvolvimento e o rejuvenescimento de nossos respectivos países e trabalhar em conjunto para defender a equidade e a justiça no mundo.”

China e Rússia declararam uma parceria “sem limites” em fevereiro de 2022, quando Putin visitou Pequim poucos dias antes de enviar dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia, desencadeando a pior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

É a primeira viagem ao exterior de Putin desde que ele foi eleito para mais um mandato presidencial que o manterá no poder até pelo menos 2030, superando em longevidade o ditador soviético Josef Stálin.

“Foi o nível sem precedentes da parceria estratégica entre nossos países que determinou minha escolha da China como o primeiro estado que eu visitaria após assumir a presidência”, disse Putin. “É de importância crucial que as relações entre a Rússia e a China não sejam oportunistas e não sejam dirigidas contra ninguém”, completou o presidente russo.

Aliança histórica

Ainda de acordo com a Reuters, Putin e Xi participarão de uma comemoração de gala dos 75 anos desde que a União Soviética reconheceu a República Popular da China, declarada por Mao Tsé-Tung em 1949.

Putin e Xi compartilham uma visão de mundo que classifica o Ocidente como decadente, assim como a China desafia a supremacia dos EUA – desde a computação quântica até a espionagem e o poder militar.

A China fortaleceu os laços comerciais e militares com a Rússia nos últimos anos, uma vez que os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções a ambos os países, principalmente a Moscou por causa da guerra da Ucrânia.

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