Presidente do Fluminense diz que demissão de Fernando Diniz em 2019 foi seu maior arrependimento

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Mario Bittencourt relembra fato ocorrido na primeira passagem do treinador pelo Tricolor e diz que seu desejo na época era que o trabalho continuasse

O técnico Fernando Diniz já pode ser considerado um dos ídolos históricos do Fluminense. O treinador tem uma identificação enorme com o clube e com a torcida, além de ter vencido o título mais importante da história do Tricolor. Tudo isso, estabelecendo um estilo de jogo único que praticamente virou a identidade deste time.

Mas a primeira passagem dele pelo clube foi muito diferente do que se observa hoje. Contratado em dezembro de 2018, o treinador ficou durante 8 meses no clube e foi demitido depois de péssimo resultados no Brasileirão. Quando saiu, Diniz havia deixado o Flu na 18.ª posição com três vitórias, três empates e nove derrotas.

Gremio v Fluminense - Brasileirao Series A 2019
Photo by Lucas Uebel/Getty Images

Porém, em palestra no evento “Futsummit”,o presidente Mário Bittencourt relembrou a demissão em 2019, nos primeiros meses de sua gestão no clube. O mandatário afirma que esse foi seu maior arrependimento no Fluminense até hoje.

“O dia que o Fernando saiu (em 2019), estavam eu, ele e o Paulo (Angioni) no hotel, quando fomos comunicar a saída dele. Naquele momento tinha uma outra pessoa que cuidava da cabeça do departamento de futebol do clube (Celso Barros, então vice-geral) e eu e Paulo, a muito contra gosto, acabamos aceitando a decisão porque não queríamos criar conflito. Era início de gestão”, disse ele.

O presidente recordou como foi a demissão na época e reforça que o seu plano era segurar Diniz, pois havia muita confiança no trabalho que vinha sendo realizado e existia a esperança de que em breve ele daria frutos.

“Em uma entrevista dos meus dois anos de gestão, em 2021, me perguntaram qual tinha sido o meu maior arrependimento nesses dois anos. Eu disse: não ter segurado o Diniz em 2019. Nós tínhamos convicção no trabalho dele, apesar dos resultados. Eu dei um abraço nele naquele dia, ficamos uns 10 ou 15 minutos abraçados, chorando, por conta da saída dele. E a gente sempre teve a convicção de que um dia traríamos ele de volta”, complementou Mário.

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Fonte vamofluminense
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