Modelo da Playboy pede desculpas por topless em vulcão na Islândia
Após a modelo da Playboy Cris Galera dar uma entrevista ao The Sun US sobre uma foto topless que fez em frente à placa de Grindavík, onde fica o vulcão mais monitorado do mundo, na Islândia, a notícia repercutiu na mídia islandesa, o que irritou os moradores da região, bem como os brasileiros que residem no país.
“Eu acordei com diversas mensagens no meu direct, tanto de islandeses como também de brasileiros que moram lá me xingando por ter feito aquilo”, disse. Cris Galera explica, em entrevista, que depois de conhecer Grindavík, teve a ideia de tornar sua viagem ainda mais memorável. “Adoro ficar nua e quando estive na Islândia pensei: por que não aqui?” ela disse ao The Sun.
“Meu sonho era ver um vulcão, mas Grindavík estava fechado para todos e não podíamos vê-lo, então para marcar minha vida lá, decidi ficar nua em frente à placa de Grindavík. “Não pude entrar, mas meus peitos estavam lá”, acrescentou. Nas mensagens de ódio, alguns brasileiros escreveram estar envergonhados com a repercussão da notícia que destaca que a ação foi feita por uma brasileira. “E agora as brasileiras aqui, como eu tenho que explicar/ajudar os islandeses a entender o porquê alguém seria tão desrespeitoso. Podia ser em qualquer placa do país. Você está fazendo as brasileiras daqui passarem vergonha”, disse uma internauta. “Seria a mesma coisa de tirar foto nua em Brumadinho”, continuou.
Nos Stories, Cris decidiu se pronunciar sobre o ocorrido. “Sobre a matéria que saiu na Islândia, eu já estou no Brasil e venho aqui pedir desculpas, porque uma brasileira mandou uma mensagem muito brava. Quando eu estava lá fazendo topless, a erupção já tinha cessado. Falaram que já estava normalizando tudo, com o pessoal voltando para casa. Foi por isso que eu decidi fazer a foto. Na época que eu tirei a foto estava tudo bem. Foi antes da erupção. Espero que entendam, e eu sinto muito”, contou.
“Eu moro em Grindavik e quando vi a matéria me deu uma tristeza muito grande, o que está acontecendo com a gente não é motivo de turismo ou cliques, é uma tragédia. Nunca esteve ok”, disse outra internauta.
Além da foto fazendo topless em frente à placa de Grindavik, Cris Galera fez mais fotos em outras paisagens congelantes da Islândia seminua para tentar um recorde no Guinness Book, o Livro dos Recordes. “Quero ser reconhecida como a mulher que tirou fotos seminua na temperatura mais baixa registrada”, disse.
A aventura fez com que Cris Galera fosse hospitalizada com hipotermia. “Foi um desafio e arrisquei a minha vida, pois estava congelando, mas a nudez está no meu sangue e foi um risco que valeu a pena”, disse ela. “Recomendaram que eu ficasse em casa bem quentinha para melhorar. Minhas mãos congelaram, senti muita dor”.