EUA não querem combates nos hospitais de Gaza, diz Sullivan

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WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos querem evitar combates armados dentro de hospitais na Faixa de Gaza e transmitiram sua opinião às forças israelenses, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, à CBS News neste domingo.

“Os Estados Unidos não querem ver tiroteios em hospitais onde pessoas inocentes, pacientes que recebem cuidados médicos, são pegos no fogo cruzado, e temos tido consultas ativas com as Forças de Defesa de Israel sobre isso”, disse Sullivan ao programa “Face the Nation” da CBS News.

O Exército israelense disse que estava pronto para retirar os bebês do maior hospital de Gaza, mas as autoridades palestinas disseram que as pessoas ainda estavam presas dentro do hospital, com recém-nascidos mortos e dezenas em risco devido à falta de energia em meio a intensos combates nas proximidades.

O Al-Shifa e outros hospitais no norte de Gaza, foco da guerra de um mês de Israel para eliminar o Hamas e libertar os reféns mantidos pelos militantes, mal conseguem atender os pacientes. Mais pessoas são feridas diariamente pelo feroz bombardeio israelense.

Sullivan disse que informações indicavam que “o Hamas está usando os hospitais como usa muitas outras instalações civis, para comando e controle, para armazenamento de armas, para abrigar seus combatentes. E isso é uma violação das leis da guerra”.

Ele também disse que os Estados Unidos continuam a retirar os cidadãos norte-americanos de Gaza.

“O portão tem sido aberto e fechado. As listas incluíam norte-americanos em alguns dias e em outros não. Mas o ponto principal é que hoje o portão está aberto”, disse ele.

(Reportagem de Arshad Mohammed e Katharine Jackson)

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