João Augusto revela planos após o sucesso da ‘Batalha Lip Sync’ e manda recado para o pai
Mais do que icônica, a “Batalha do Lip Sync” exibida no “Domingão Com Huck”, neste domingo, 08 de outubro, foi histórica. João Augusto Liberato e João Guilherme Silva, filhos de duas das maiores personalidades da TV brasileira, Fausto Silva e Gugu Liberato, se enfrentaram no quadro de dublagens e, merecidamente, terminaram o duelo empatados, causando comoção na plateia do programa, nos convidados e no público de casa.
Em meio a surpresas e muita emoção, os jovens deixaram no público uma certeza: eles têm de tudo para trilharem, com êxito, os caminhos dos pais. Faustão, de 73 anos, e Gugu, que morreu em 2019, aos 60 anos de idade, disputavam a audiência das tardes de domingo nos programas “Domingão do Faustão” e “Domingo Legal”, nos anos 90 e 2000. Já Luciano Huck assumiu o comando do Domingão em 2021.
Enquanto João Silva já está encaminhado e estreia no próximo dia 21 de outubro seu programa solo na Band, emissora que revelou seu pai, João Augusto ainda se organiza para se dedicar à TV.
“Quero continuar o legado do meu pai, mas preciso me preparar muito bem para isso”, disse ele em entrevista exclusiva a OFuxico.
A “Batalha do Lip Sync” ficou entre os assuntos mais comentados deste domingo e certamente, ficará marcada na memória afetiva de muitas pessoas.
Confira a entrevista exclusiva com João Augusto Liberato o filho do saudoso Gugu
OFuxico: Na primeira parte, de fato, você ‘se vestiu’ do seu pai, encarnou o seu pai cantando os grandes sucessos dele. Como se sentiu?
João Augusto Liberato: Foi lindo vestir as roupas do meu pai, cantar o ‘Pintinho Amarelinho’ e o ‘Baile do Passarinho’. A ideia veio por serem essas as músicas mais icônicas que meu tinha no programa dele. A gente queria realmente homenagear a pessoa que ele foi, a história que ele construiu na televisão.
OFuxico: Em suas brincadeiras de criança, você cantava e dançava as músicas do seu pai?
João Augusto Liberato: Eu conheço essas músicas desde que eu era pequenininho. O ‘Baile do Passarinho’, ‘meu pintinho amarelinho’… Quando as pessoas me viam na rua, ou mesmo familiares e amigos, sempre cantavam para mim. Eu sempre soube dessas músicas, fizeram parte do meu crescimento.
OFuxico: Mas você chegou a dançar com seu pai em alguma ocasião na sua casa, alguma festinha?
João Augusto Liberato: Eu dançava nas minhas festas de aniversário. Já dancei bastante com ele, mas o meu pai estava toda hora cantando essas músicas.
Ele ficava assobiando essas músicas enquanto dirigia o carro ele. Na minha vida inteira fiquei conectado com essas músicas e acho que foi a melhor escolha para o primeiro round”.
OFuxico: Você usou um relógio que era do Gugu. Foi uma maneira de senti-lo por perto? Durante a apresentação, de alguma forma, você sentiu a presença dele?
João Augusto Liberato: Antes de entrar no palco, orei para Deus e tentei falar com meu pai por oração. Fiquei segurando esse relógio, é o meu amuleto da sorte. É um relógio que meu pai gostava muito, era o favorito dele. Tenho fotos, eu pequenininho, meu pai me abraçando, com esse relógio no pulso. É muito importante para mim e realmente deu para sentir a presença dele comigo. Me fez sentir mais confortável para estar ali na frente das câmeras.
OFuxico: A segunda parte, que foi decisiva. Além das imagens do seu pai no telão, teve a presença do KLB. Você os conhecia?
João Augusto Liberato: Não conhecia os irmãos pessoalmente, mas ouvir meu pai anunciando a presença deles no programa, nos anos 90, foi muito emocionante pra mim. Escutar a voz dele e poder estar ali, dublando uma banda que cresceu no programa do meu pai, foi muito especial para mim. Foi muito bonito, eu fiquei muito agradecido a todos por essa grande oportunidade. Lembrei muito do meu pai, me emocionei homenageei a figura dele a memória dele também, fiquei muito feliz pelo João Guilherme, que homenageou o pai dele. Foi magnífico, sensacional.
OFuxico: O que todos queremos saber: vem aí o João Augusto Liberato apresentador? O que podemos esperar de você na televisão?
João Augusto Liberato: Eu amo a televisão! Descobri que é uma paixão minha, mas acho que eu preciso ganhar mais experiência no palco. Pretendo estudar mais sobre a televisão descobrir como a direção é feita, como a produção é feita. Enfim, tudo porque meu pai passou, todas as fases até chegar onde ele chegou. É isso que eu quero fazer, essa jornada. Pretendo me envolver mais com isso, participando de mais programas, se Deus quiser, se Deus me der essa oportunidade.
Ficaria muito feliz, me informando e construindo para me tornar um grande apresentador. Sei que meu pai ficaria muito orgulhoso”.
OFuxico: É claro que o talento é o que realmente importa e isso você traz no seu DNA. Mas você tem uma beleza que chama atenção para uma vertente de ator. Já pensou nisso?
João Augusto Liberato: Eu gosto de atuar também, acho bem legal, mas eu essa alegria dentro de mim, essa adrenalina, a vontade de fazer acontecer. É um frio na barriga que acontece comigo quando estou nos palcos da TV, não consigo explicar. Eu realmente acho que é a paixão da minha vida.
OFuxico: Seu pai era um apresentador de sucesso, mas também um empreendedor, um homem de negócios, um grande empresário. Você está estudando Administração. Vai seguir os passos dele também nessa área?
João Augusto Liberato: Com certeza. Eu quero honrar o meu pai, tanto na TV, que é uma área em que eu me sinto bem, quanto no empreendedorismo, área muito inteligente, muito importante para a vida. Sei que eu posso ser bem-sucedido como um empresário e por essa razão estudo Administração de Empresa e Comunicação, para ganhar experiência e continuar o que ele deixou para mim e para as minhas irmãs.
OFuxico: Fim da batalha, fim dessa experiência tão intensa. Embora tenha sido um prazer dividir com o João Guilherme, não deve ter sido fácil pra você viver esse momento. Se tivesse oportunidade de mandar um recado para o seu pai, uma mensagem de áudio, o que você diria?
João Augusto Liberato: Pai, obrigado por todos os ensinamentos que você me passou. Infelizmente, não tivemos muito tempo para conversar sobre essa área profissional. O senhor faleceu muito cedo, mas eu quero dizer que eu vou honrar o seu legado. Esse é um dos objetivos da minha vida: honrar sua memória, que foi linda. A alegria que você passava nos palcos brasileiros, para o público brasileiro, era incrível. A sua humildade, o seu carinho pelo próximo, sua generosidade. Isso não tem preço. É por isso que eu me inspiro no senhor e é por isso que eu tento atuar na minha vida do mesmo jeito que o senhor atuava. Obrigado por ser o meu pai. Eu te amo muito, muito, muito muito mesmo.