Vírus do Pix: saiba como funciona e como se proteger
Criminosos podem levar até 95% do dinheiro disponível na conta em um único golpe
O “vírus do Pix” foi um dos assuntos mais comentados um novo malware chamado ‘Brats ser revelado pela empresa especializada em cibersegurança Kaspersky. O vírus possui uma tecnologia que não precisa de comandos diretos dos fraudadores para roubar o saldo da conta bancária dos usuários. Os estelionatários podem levar até 95% do dinheiro disponível na conta em um único golpe.
A descoberta foi compartilhada durante uma conferência realizada na Costa Rica, conforme relatado pela Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, essa tecnologia, desenvolvida por criminosos brasileiros, foi detectada em dezembro e, apesar de inicialmente ser limitada ao Brasil, já se tornou o segundo golpe mais registrada na América Latina.
O vírus pode ser instalado nos aparelhos celulares no momento em que a pessoa clica em links com mensagens suspeitas, como as que sugerem atualizações de aplicativo. Um dos poucos indícios aparentes da presença do vírus nos aparelhos são pequenas tremedeiras na tela e lentidão ao carregar a bateria.
Instalado, o vírus atua na fase anterior à solicitação de senha no aplicativo do banco e usa o momento para acessar informações importantes, como localização e horário. Assim, o vírus consegue antecipar e interceptar as transações via Pix para fazer a troca de destinatário e dos valores.
Como se proteger do golpe?
O malware consegue acesso a dados sensíveis a partir das chamadas opções de acessibilidade. O programa analisa informações de geolocalização, contador de passos (pedômetro), horário e outros dados do aparelho celular para descobrir quais momentos os usuários têm mais probabilidade de usar aplicações bancárias.
Para se prevenir do golpe, o primeiro passo é suspeitar de qualquer notificação que peça acesso às opções de acessibilidade, já que essa permissão dá amplo acesso às funcionalidades do smartphone. Além disso, é importante usar senhas fortes e diferentes para cada conta bancária e instalar um antivírus confiável no dispositivo.
Para saber mais sobre o vírus do Pix, leia a matéria completa aqui.
(Colaborou Beatriz Castro)