Grupo CPFL: luta contra queimadas e apoio à preservação de biodiversidade
CPFL compensa impactos de sua operação com programas que geram efeito positivo para o meio ambiente
Líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres e segunda maior distribuidora do Brasil, com mais de 10,3 milhões de clientes, a CPFL Energia tem uma meta a ser cumprida até 2025: criar um compromisso de biodiversidade eficiente.
Isso porque, apesar de obter licenças prévias para atuar nas áreas de geração, distribuição e transmissão de energia, e de todo o cuidado para causar o menor impacto socioambiental possível, a redução da biodiversidade local acaba sendo inevitável, principalmente nas fases de implantação de usinas geradoras e de linhas de transmissão de energia.
Diante disso, a empresa assumiu, perante os órgãos ambientais e as comunidades, alguns compromissos, como os de realizar a reposição florestal por meio de plantios compensatórios, e operações para conter a redução da cobertura vegetal e a perda de hábitats para a fauna.
Prevenção de incêndios
Parte desse plano da CPFL consiste em revisar procedimentos internos com vistas à prevenção de incêndios florestais. A ideia é monitorar o potencial desse tipo de ocorrência, alinhar ações junto aos gestores das áreas protegidas, conscientizar a população e revisar os planos de prevenção.
Em 2021, por exemplo, a empresa constatou, depois de mapear 25 áreas protegidas na concessão da CPFL Paulista, que em 11 delas havia redes elétricas atravessando seu interior ou passando em seus limites.
As ações de modernização ou retirada das redes foram iniciadas em 2022. Seis área protegidas já foram concluídas e as outras cinco obras serão realizadas agora em 2023.
Cadeia solidária
Um programa da CPFL, conduzido pelo Centro de Tecnologias de Alternativas Populares (Cetap), uma organização não governamental do município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, tem promovido a formação e a capacitação em prol de uma agricultura sustentável e orientada nos princípios da agroecologia.
“Somos uma instituição que traz alternativas para restauração ecológica e geração de renda. Isso é algo muito significativo porque, o que antes era tratado como algo que não dava dinheiro nenhum, hoje está gerando renda e sendo comercializado como alimentos nobres e inovadores do ponto de vista nutricional e de sabores”, explica Alvir Longhi, assessor técnico do Cetap.
Com investimento de R$ 600 mil, o projeto, que inclui ações como estruturação de um sistema para produzir frutas da região e produtos do extrativismo sustentável, beneficiou famílias de pequenos agricultores, escolas e associações de moradores de 33 municípios da região norte e nordeste do Rio Grande do Sul. “Nós entendemos que é fundamental entregar, além de energia para os nossos clientes, valor para a sociedade”, diz Marco Antonio Villela de Abreu, diretor-presidente da Rio Grande Energia (RGE).