Fechamento de Mercado: Ibovespa ensaia recuperação apoiado em bom humor externo
A semana começou positiva nas principais bolsas globais. Se por um lado faltaram direcionadores para os mercados europeus e norte-americanos com uma agenda econômica esvaziada e feriado no Reino Unido nesta segunda-feira (28), por outro as notícias da China trataram de dar fôlego neste início de semana. Durante a madrugada, novos estímulos foram realizados, desta vez a redução de impostos sobre transações no mercado de ações com o objetivo de restaurar a confiança dos investidores na bolsa de Xangai.
Nem mesmo a retomada dos negócios com as ações da China Evergrande Group após 17 meses de paralização e a consequente queda substancial do papel em meio aos receios com a companhia e com o setor imobiliário foi suficiente para frear o viés positivo nesta segunda-feira. Assim, o movimento de alta das bolsas foi majoritário.
Isto posto, a sessão também foi de alguma recuperação para a bolsa brasileira. No mercado doméstico, o maior apetite aos ativos de risco observado no exterior direcionou o comportamento do Ibovespa, que encerrou com alta de 1,11%, aos 117.121 pontos e giro financeiro de R$ 17,4 bilhões. Apesar da alta, o Ibovespa caminha para encerrar o mês de agosto com queda acumulada próxima a 4%, pressionado pela expressiva saída de capital estrangeiro ao longo do mês – com saques superiores a R$ 12 bilhões até a última quinta-feira (24), ou seja, cerca da metade do capital acumulado ao longo de 2023 até julho.
Com a agenda local também escassa hoje, com exceção da tradicional Pesquisa Focus, sem grandes mudanças nesta semana, os investidores seguiram à espera de novidades com as pautas fiscais no Congresso, de forma que o comportamento dos juros futuros foi indefinido, com variações de altas e baixas em variados vencimentos. Por fim, o dólar oscilou próximo a estabilidade e encerrou aos R$ 4,88.
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