Bitcoin se aproxima dos US$ 31 mil em meio à expectativa sobre possível ETF da Fidelity
Na semana passada, a BlackRock já havia apresentado pedido de registro de ETF spot de Bitcoin, levando o ativo a recorde no ano
O Bitcoin está se aproximando de sua máxima de um ano em meio à expectativa de um novo pedido de ETF spot (à vista) de BTC, supostamente feito pela gigante de investimentos Fidelity.
A maior criptomoeda do mundo por valor de mercado era negociada perto dos US$ 31 mil no início desta tarde, aproximando-se de sua alta anual registrada na semana passada, quando atingiu US$ 31.411.
A informação sobre o ETF da Fidelity foi divulgada nesta terça-feira (27) pelo veículo especializado em criptomoedas The Block, que citou uma fonte não identificada. De acordo com a matéria, a empresa deve apresentar o pedido ainda hoje.
“Um ETF à vista genuíno abriria as portas para fluxos de dinheiro novo, o que geraria um efeito cascata em termos de volumes e juros”, disse Darius Tabatabai, cofundador da exchange descentralizada Vertex Protocol, para a Bloomberg.
Essa é a segunda tentativa da Fidelity de lançar um ETF spot de Bitcoin. Em 2021, a Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) recusou um pedido da gestora para um fundo negociado em bolsa semelhante.
A porta-voz da Fidelity, Meghan Joumas, foi procurada pela Bloomberg, mas não quis comentar.
Na semana passada, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, apresentou seu pedido de um ETF spot de Bitcoin, que levou a moeda digital a um novo recorde este ano.
Os produtos de investimento em ativos digitais tiveram os maiores influxos semanais em quase um ano, somando US$ 199 milhões na semana passada, com uma enxurrada de pedidos de ETFs de Bitcoin spot nos EUA (pelo menos 30) reacendendo o interesse no espaço após uma repressão dos reguladores dos EUA.
“O pedido da Fidelity para um ETF de Bitcoin, em meio ao recente período de escrutínio regulatório, traz uma perspectiva positiva muito necessária para a indústria cripto”, disse Jaime Baeza, fundador do fundo de hedge cripto ANB Investments, para a Bloomberg.
“Apesar dos desafios regulatórios nos EUA, os movimentos das principais instituições financeiras tradicionais, como BlackRock e Fidelity, significam que o interesse e a participação institucional permanecem, injetando credibilidade e potencial estabilidade no mercado”, completou.
(Com informações da Bloomberg)