Perícia constata crime ambiental em Área de Preservação Permanente

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Segundo Selman durante a primeira tentativa do Exército em tomar posse da fazenda de sua família em janeiro de 2019, os militares desmataram uma área 2.500 metros quadrados, dos quais 1.000 metros quadrados estão dentro de uma área de preservação permanente, derrubando árvores e assoreando o córrego Brejo Comprido para demarcação da terra e implantação de marcos.

O crime ambiental foi denunciado ao Ibama, Naturatins e Polícia Civil, que através de laudo pericial assinado por Milene Mendonça de Souza Magalhães, constatou o crime ambiental. “Os danos ambientais decorrentes da supressão da vegetação nativa do cerrado, além da perda de biodiversidade, podem contribuir para a desertificação e assoreamento dos cursos d’água”, afirma o laudo.

O temor da família é que após a perícia a multa seja direcionada para a família, uma vez que os documentos mostram que é dela e não do Exército a propriedade das terras. “O que nós queremos é justiça e que o comandante do Exército pague pelo crime ambiental”, afirmou.

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Fonte folhacapital
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