Arcabouço fiscal é prioridade número 1 do Congresso, diz Padilha

De acordo com ministro, o relatório apresentado por Cajado foi "equilibrado e calibrado na combinação de responsabilidade social e fiscal"

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O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a prioridade do governo no Congresso é concluir a votação da proposta enviada pela equipe econômica do novo arcabouço fiscal, sustentando o parecer do relator da matéria, Cláudio Cajado (PP-BA). A expectativa do governo, segundo ele, é uma “votação importante” agregando, inclusive, parlamentares partidos de oposição.

As declarações foram dadas pelo ministro logo após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que despacha do Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 23. Padilha afirmou que o chefe do Executivo fez um balanço “muito positivo” do encontro do G7, que foi realizado no Japão.

Entenda

De acordo com Padilha, o relatório apresentado por Cajado foi “equilibrado e calibrado na combinação de responsabilidade social e fiscal”. Para o ministro, o relatório está “tão calibrado que tem propostas adicionais de quem quer expandir gastos e de quem quer restringir”. “O que mostra que o relatório dele é bom, está exatamente na combinação perfeita, no esforço de combinação da responsabilidade social e fiscal.”

Diante disso, Padilha afirmou que o “espírito” é da manutenção daquilo que foi apresentado nas últimas reuniões entre a Câmara e o governo. “Temos expectativa de uma votação importante”, declarou o ministro, agradecendo a mobilização na Câmara dos Deputados pela votação da urgência e do mérito nesta semana e a votação dos partidos de oposição.

“Existe um ambiente no Congresso Nacional para aprovação do marco fiscal, acredito que esse ambiente foi reforçado pelo relatório apresentado”, pontuou.

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