Bilionários lideram apostas em ações de inteligência artificial
Duquesne Family Office, de Druckenmiller, aumentou sua fatia na Nvidia, que fabrica chips usados para IA.
Os investidores bilionários Stanley Druckenmiller e David Tepper foram às compras de ações que se beneficiam do boom da inteligência artificial, durante o primeiro trimestre.
O Duquesne Family Office, de Druckenmiller, aumentou sua fatia na Nvidia, que fabrica chips usados para IA, de acordo com a demonstração trimestral de participações do fundo. As ações da Nvidia subiram 98% até agora este ano, um dos melhores desempenhos entre os papéis que compõem o índice S&P 500.
“A IA é muito, muito real e pode ser tão impactante quanto a internet”, disse Druckenmiller em uma conferência de investimento na semana passada.
O Duquesne Family Office comprou mais de 208.000 ações da Nvidia durante o primeiro trimestre, aumentando o valor de sua participação para cerca de US$ 220 milhões.
A Appaloosa Management, de Tepper, assumiu uma nova posição na Nvidia, comprando 150.000 ações com valor de mercado de cerca de US$ 41,7 milhões. A gestora também comprou 500.000 novas ações do fundo ARK Innovation ETF, de Cathie Wood, focado em inovação tecnológica. O fundo negociado em bolsa já subiu 23% este ano.
Aposta na Microsoft
O Duquesne Family Office também adquiriu uma posição nova grande em Microsoft, que agora representa 9% de sua carteira de ações americanas, de cerca de US$ 2,3 bilhões. A Microsoft fez um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI, que desenvolveu o ChatGPT.
Além disso, a gestora familiar de Druckenmiller comprou uma nova posição em papeis da Iqvia, uma empresa de tecnologia de assistência médica que emprega IA. O Duquesne comprou cerca de 474.500 ações da empresa durante o primeiro trimestre, com um valor de mercado de US$ 94 milhões.
As duas lendas dos investimentos nos EUA construíram suas fortunas como gestores de hedge funds, como são chamados os fundos alavancados de Wall Street. Druckenmiller tem um patrimônio de US$ 9,9 bilhões e Tepper, de US$ 16,2 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index.
Gestores com mais de US$ 100 milhões em ações nos EUA precisam preencher um formulário chamado 13F dentro de 45 dias após o final de cada trimestre para listar suas participações em papéis negociadas nas bolsas dos EUA. É uma das poucas formas de obter informações sobre como os grandes hedge funds e family offices investem.