Bolsonaro quer que partidos aliados elejam 60% dos prefeitos em 2024

Ex-presidente citou Ulysses Guimarães e disse que teve melhor visão do país enquanto estava nos Estados Unidos

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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai trabalhar para que os partidos aliados elejam 60% das prefeituras nas próximas eleições municipais, em 2024. A declaração foi dada a correligionários na sede do PL, logo após o ex-chefe do Executivo ter desembarcado em Brasília, nesta quinta-feira (30), após três meses nos Estados Unidos.

“[Valdemar Costa Neto] está à frente para que o PL, juntamente com o PP, entre outros partidos, colaborem para que a gente faça 60% das prefeituras do Brasil”, disse.

 

O ex-presidente citou o ex-deputado Ulysses Guimarães e disse que o PL reúne 20% da bancada no Congresso Nacional. “Lembro lá atrás que, quando alguém criticava o Parlamento, o Ulysses Guimarães dizia: ‘Espere o próximo’. Dessa vez, o próximo melhorou, e muito. […] Eles [o atual governo] não vão fazer o que bem quer [sic] com o futuro da nossa nação. Somos, praticamente, 20% da bancada, além de outros colegas nossos de vários outros partidos”, afirmou.

‘Visão maior do Brasil’

Bolsonaro afirmou que teve uma melhor visão do Brasil durante os três meses que passou nos Estados Unidos. “Três meses já [se] passaram e já deu para ter uma visão maior do nosso país lá de fora. É aprendizado, é acompanhamento do que acontece aqui”, disse o ex-presidente.

Retorno de Bolsonaro para o Brasil

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avião com o ex-presidente Jair Bolsonaro pousou no Aeroporto Internacional de Brasília às  6h38 desta quinta-feira (30). A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) montou um esquema de segurança reforçado para a chegada do ex-chefe do Executivo.

Apoiadores começaram a chegar ao aeroporto por volta das 6h. Várias blitze foram montadas nas vias de acesso ao terminal aéreo, e algumas pessoas foram paradas para fiscalização de segurança.

Bolsonaro desembarca no Brasil após passar três meses nos Estados Unidos. Ele também chega depois de a Polícia Federal marcar um depoimento dele e de seu antigo ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, para o inquérito que investiga a tentativa do então governo Bolsonaro de receber ilegalmente joias da Arábia Saudita. O depoimento foi marcado para 5 de abril, às 14h30.

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