Audiências de custódia desta quarta mantêm prisão de empresário e servidor público
Juiz federal decidiu por manter a prisão preventiva de Franklin por considerar acusações graves; Carlos Gomes também continuará preso.
O juiz federal João Paulo Abe decidiu por manter a prisão preventiva do empresário Franklin Douglas Alves Lemes após audiência de custódia realizada no final da tarde desta quarta-feira, 6, relacionada às prisões feitas pela Polícia Federal (PF) pela Operação Repiclates. Já no início da noite, também durante audiência de custódia, o mesmo juiz manteve a prisão temporária do ex-superintendente de Licitação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Carlos Gomes Cavalcante Mudim Araújo.
Os dois e mais uma pessoa foram presas na manhã desta quarta-feira, suspeitos de integrarem uma organização investigada por atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos e lavagem de capitais, envolvendo contratos com empresas do ramo gráfico. Ainda é aguardada a audiência de Alex Câmara, dono de um portal de notícias.
Enquanto isso, Franklin Douglas Alves Lemes assim como Carlos Gomes foram encaminhados pela PF para a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde devem ficar até nova decisão da Justiça.
Na audiência do empresário, o magistrado entendeu que são graves as acusações de recebimento de vantagens indevidas e de possíveis ameaças a jornalistas citados no processo.
A Operação Replicantes é um desdobramento da Operação Reis do Gado, de 2016, que já colocou na prisão há mais de 40 dias o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e seu irmão José Edmar Brito Miranda Júnior. Os pedidos de prisão dos dois, feitos também nesta ação, foram negados pelo Juiz Federal Fabrício Bressan, da 4a Vara Federal.
Os contratos investigados são os que foram celebrados e estiveram em vigor entre os anos de 2013 e 2019.