Haddad planeja falar sobre diretrizes da Fazenda na terça-feira (13)
Equipe de transição de governo deve apresentar o relatório com os diagnósticos, medidas prioritárias e pontos de atenção para o início do mandato do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, planeja fazer sua primeira entrevista coletiva sobre as diretrizes da política econômica na próxima terça-feira (13), em Brasília, após o fechamento dos mercados, às 18h, segundo fontes próximas a ele.
No mesmo dia, a equipe de transição de governo deve apresentar o relatório com os diagnósticos, medidas prioritárias e pontos de atenção para o início do mandato do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Depois de ter sido anunciado como futuro responsável pela pasta mais importante da economia, na sexta-feira (9), Haddad passou o sábado (10) em São Paulo, mas voltou a Brasília no domingo (11) para reuniões políticas com Lula, o vice-presidente eleito,Geraldo Alckmin (PSB), e outros aliados do próximo governo.
Na pauta das conversas estão a PEC que viabiliza a manutenção de R$ 600 como piso do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), o adicional de R$ 150 por criança até 5 anos e outras políticas públicas ao abrir exceção no teto de gastos.
Há uma expectativa grande para o anúncio da equipe de Haddad, assim como pelo nome que comandará o Ministério do Planejamento e atuará em conjunto com a Fazenda, como definiu o próprio Lula.
Nas últimas semanas, Haddad deu declarações públicas em que defendeu como prioridade a aprovação de uma reforma tributária nos moldes da PEC 45, apresentada na Câmara pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e idealizada pelo economista Bernard Appy – ele é um dos cotados para a futura equipe econômica, ou como titular do Planejamento, ou no grupo técnico de Haddad.
Além disso, tanto Haddad quanto Rui Costa, futuro ministro-chefe da Casa Civil, destacaram a importância de viabilizar parcerias público-privadas (PPPs) como meio de se aumentar o investimento no país e de se poder fazer uma gestão com responsabilidade fiscal e controle dos gastos públicos.