Última campanha da febre aftosa é prorrogada até o dia 17 de dezembro no Tocantins
Prazo terminaria no dia 30 deste mês. Decisão é do Ministério da Agricultura e vale para todo o país.
A última campanha de vacinação contra a febre aftosa foi prorrogada até o dia 17 de dezembro. O prazo terminaria no dia 30 de novembro, mas o Ministério da Agricultura (Mapa) resolveu estender a data.
O prazo para declaração da vacinação também foi prorrogado até o dia 24 de dezembro. Segundo o diretor de defesa, inspeção e sanidade animal da Adapec, Márcio Rezende, o órgão recebeu um ofício do Mapa comunicando a prorrogação da vacinação em todo o país.
O documento diz que a prorrogação atende o pedido de algumas Agências de Defesas motivadas em parte, pela aprovação e liberação tardia dos lotes de partidas de vacina.
O Mapa também decidiu que o armazenamento e a comercialização de vacinas contra a febre aftosa, por revendas, localizadas nos estados que terão a última vacinação, poderão ser autorizadas pelo serviço veterinário oficial a laboratórios e estabelecimentos comerciais mesmo após a proibição da vacinação no estado.
No Tocantins, a previsão é imunizar 10,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades, pertencentes à 55,1 mil produtores rurais.
Sem vacinação a partir do ano que vem
A partir de 2023, a imunização não será mais realizada. O Estado está há 25 anos livre da febre aftosa com vacinação e faz parte do bloco IV, de acordo com o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa 2017-2026 (Pnefa).
Junto com ele, estão os seguintes estados: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.
Até então, no país, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e algumas regiões do Amazonas e Mato Grosso possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Para chegar a esse patamar da evolução sanitária, o Governo do Tocantins cumpriu as diretrizes exigidas no Plano Estratégico 2017-2026 do Mapa. Entre os principais aspectos realizados estão: vigilância em propriedades rurais, com mais de 5 mil fiscalizadas totalizando 500 mil animais por ano; vigilância em eventos pecuários abrangendo mais de 640 mil animais examinados por ano; vigilância em estabelecimentos de abate com mais de 1 milhão de animais examinados ao ano e atendimento a 100% das suspeitas de ocorrências de doenças vesiculares, sem registrar nenhum caso positivo.