LIDERANÇA DE EDUARDO GOMES FOI DECISIVA PARA LIBERAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA O TOCANTINS E OS BASTIDORES DA SUCESSÃO MUNICIPAL
O Paralelo 13 faz um resumo dos principais fatos políticos em destaque nas últimas 72 horas, dominadas pelas articulações e especulações
I – GOVERNO EM ALTA
O governo de Mauro Carlesse parece ter decolado de vez. Depois de assinar, em Brasília, os contratos dos empréstimos junto à Caixa Econômica Federal, garantindo recursos para os 139 municípios, para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional e os hospitais de Gurupi e de Araguaína, calando parte da oposição que entupiu as redes sociais de fake news, Carlesse comprovou que vem trabalhando em sintonia com a bancada federal no Congresso e com os 24 deputados estaduais que, mesmo com ideologias diversas, entenderam que o esforço do governo em adequar o Tocantins à Lei de Responsabilidade Fiscal foi hercúleo e terá como resultado melhorias para a vida dos cidadãos tocantinenses.
Não bastasse a conquista dos recursos, o governo segue firme no propósito de quitar a folha de pagamento dos servidores estaduais no dia 1º do mês subsequente ao trabalhado, e pagou, antecipadamente, na última quinta-feira, 31, os salários referentes à outubro. Estão sendo disponibilizados para saques, já nas primeiras horas do dia, R$ 191.117.352,20.
Este é o segundo mês que o Governo liquida a folha de pagamento de forma integral. Paralelo à manutenção do pagamento integral da folha no dia 1º, o Governo também vem pagando o 13º salário no mês de aniversário do servidor.
III – EDUARDO BRILHA
O senador Eduardo Gomes vem enchendo de orgulho os tocantinenses, trabalhando para cuidar tanto do “reino” quanto das “províncias”, ou seja, ajudando o Estado e os 139 municípios, ao mesmo tempo em que consegue, por sua competência e atuação destacada, um grande espaço na mídia nacional, como líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional.
A força política de Gomes foi decisiva para que fosse batido o martelo para a liberação dos empréstimos junto à Caixa Econômica Federal.
Poucos sabem, mas o governador Mauro Carlesse percebeu, quando já estava em Brasília, que algo poderia dar errado na liberação dos empréstimos pela Caixa Econômica Federal. Imediatamente, ele saiu da sala e ligou para o senador Eduardo Gomes, que imediatamente acionou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que, então, convidou Carlesse, o deputado federal Carlos Gaguim, fiel escudeiro do governador, o senador Eduardo Gomes e o Presidente da Caixa, Pedro Guimarães à sua casa, para uma reunião e, felizmente, resolveu o impasse, que segundo uma fonte, seria a intenção da Caixa em liberar os recursos apenas em 2020.
Isso demonstra como, mesmo estando em Brasília, cuidando dos interesses do governo Bolsonaro, Eduardo Gomes não deixa de acompanhar as demandas dos municípios tocantinenses.
Sem dúvida nenhuma, Eduardo Gomes merece o respeito e o agradecimento de toda a população do Tocantins.
III – RAUL FILHO NO PÁREO
O ex-prefeito de Palmas, Raul Filho foi inocentado pela 3º Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, das acusações da Operação João de Barro. Apesar de ainda caber recurso por parte do Ministério Público, a acusação já sofreu duas derrotas, tornando muito improvável que a absolvição se reverta.
Livre das amarras da Justiça, Raul Filho já declarou que é candidatíssimo à prefeitura de Palmas em 2020 e que “o menos importante, agora é definir o partido”, pois pretende fazer um trabalho minucioso de recomposição do seu grupo político para ter uma candidatura coerente com seu status político. “Será a sexta vez que vou concorrer à uma prefeitura e é a que estou mais entusiasmado”, finalizou.
A entrada de Raul Filho no páreo pegou muitos pré-candidatos de surpresa e, com certeza, aumenta ainda mais os desafios a serem vencidos. Raul Filho tem patrimônio político, é querido pelo povo e tem várias obras com a sua marca espelhadas pela Capital.
IV – O “FANTASMA POLÍTICO”
Na sucessão municipal de Palmas, entrou em cena, na última semana, um novo personagem: o “fantasma político”.
Bastou a senadora Kátia Abreu comentar com prefeitos de sua base aliada que estaria mudando de partido, para que o “fantasma político” entrasse em cena, assombrando os dirigentes de diversas legendas partidárias, com medo de perder o comando das suas agremiações.
Como na política todos sabem que lealdade, compromisso e gratidão são conceitos, digamos, volúveis, e que ninguém tem 100% de certeza de que a liderança não possa ser retirada de um dia para o outro pelas cúpulas nacionais, foram diversos os telefonemas que O Paralelo 13 recebeu de lideranças de partidos argüindo se já sabíamos para qual legenda Kátia Abreu estava se mudando.
Por enquanto, a única notícia que temos é que a senadora Kátia Abreu tem três partidos com as portas abertas, aguardando sua decisão e, segundo uma fonte, um jantar na noite de ontem, quinta-feira 31 de outubro (coincidentemente o “Dia das Bruxas” para os americanos), entre a senadora e a cúpula do partido para o qual ela irá, teria decidido sua mudança.
A fonte ou não sabe ou não quis informar qual é o partido, mas não será nenhuma surpresa se houver, em breve, o anúncio de uma dissolução de Comissão e nomeação da senadora Kátia Abreu como presidente de uma Comissão provisória de uma agremiação partidária no Tocantins…
V – CINTHIA RIBEIRO
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, filiada ao PSDB, com total apoio da cúpula nacional, está enfrentando um problema interno, com o ex-senador e presidente estadual da sigla, Ataídes Oliveira, que já declarou ser candidato a prefeito de Palmas.
A presidente do Diretório Municipal do PSDB palmense é a deputada estadual Luana Ribeiro, aliada do ex-senador Ataídes. Os dois dirigentes adotaram uma atuação política de oposição à Cinthia Ribeiro.
Não é a toa que o nome da prefeita de Palmas está presente em todas as listas de pré-candidatos que devem mudar de partido.
VI – BARRIGA DE ALUGUEL
O presidente do Democratas de Palmas é taxativa ao afirmar que o DEM não será “barriga de aluguel” para ninguém.
A afirmação foi feita durante o nosso tradicional café da manhã das quintas-feiras,em que entabulamos conversas sobre trivialidades e, claro, política.
Lutero é um dirigente que nutre profunda gratidão pela professora Dorinha Seabra e nos traçou um panorama interessante das ações que o DEM deve tomar como rumo. Segundo ele, a maior líder do DEM não irá “engessar” o partido, nem na Capital, nem no interior, que pretende percorrer em sua totalidade até o mês de abril de 2020, abrindo conversações com todos os partidos que se interessem por uma aliança com o DEM.
Lutero adiantou que, como presidente municipal do partido, está seguindo as orientações da deputada e mantendo reuniões com vários pretensos pré-candidatos a vereador e a prefeito, com a intenção de formar uma chapa competitiva e forte, e que será realizada uma reunião neste fim de semana, com a presença da deputada Dorinha, quando serão definidas as linhas que o partido adotará na sucessão municipal de 2020, deixando bem claro que “o DEM é muito grande para se sujeitar a ser ‘barriga de aluguel’ de quem quer que seja, muito menos precisa desses subterfúgios para sobreviver”, finalizou.
VII – PORTO NACIONAL:
O prefeito de Porto Nacional,( na foto com a famíiia) Joaquim Maia, está com sua filiação ao MDB, presidido na cidade pelo empresário Arlindo Almeida, praticamente acertada. A decisão foi tomada após a reunião que Maia teve há quatro meses, com o então presidente estadual do partido, o ex-governador Marcelo Miranda.
Para que haja a filiação, o presidente da legenda já convocou a Executiva local para discutir a sucessão municipal 2020 e, um dos itens da pauta é a discussão sobre a filiação do atual prefeito.
Joaquim Maia vem acelerando as articulações em busca de fechar apoios importantes no município, no Tocantins e em Brasília. A intenção é fechar um grupo de partidos que lhe facultem o maior tempo no horário eleitoral gratuito de Rádio e TV, além de garantir os recursos do fundo partidário para sua campanha.
Falta combinar, também, com os eleitores…
VIII – TODO CUIDADO É POUCO
Tendo em vista, como exposto acima, o momento de muitas turbulências nos partidos políticos, com lideranças buscando espaços partidários com vistas às eleições municipais de outubro de 2020, que são um “passaporte” para a sucessão estadual de 2022, em que Brasília decide 100%, dando prioridade, sempre, ara quem tem mandato na Câmara Federal ou no Senado, todo cuidado é pouco, pois os interesses são pesados e, na política, é sabido, nada é exato.
Não se pode deixar de levar em conta que, dependendo do partido e do seu dirigente em nível nacional, o que fala mais alto é o poderio econômico e não, prioritariamente, os anseios dos eleitores.
Repetimos: todo cuidado é pouco!