Dólar recua a R$3,99 com indicadores otimistas no exterior
O dólar comercial fechou o pregão desta sexta-feira (01) registrando baixa de 0,30% contra o real brasileiro, sendo cotado a R$3,9950 na venda.
Embora os operadores do mercado não tenham chegado a um consenso sobre a desaceleração da queda da moeda ao longo do dia, sabe-se que os catalisadores do movimento vieram majoritariamente do exterior.
Dados melhores do que o esperado sobre o desempenho da indústria na China e do mercado de trabalho nos EUA forneceram tração aos ativos de risco em geral, como o câmbio, as ações e commodities.
As notícias informando que os dois países mantiveram o plano de assinar a primeira fase do acordo em novembro e que estão próximos de um consenso sobre questões relevantes, também adicionaram volatilidade à sessão.
No mês de outubro, o desempenho do real em relação ao dólar foi o maior desde janeiro e a divisa americana acumulou depreciação mensal de 3,5%.
No radar, ficaram as reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Copom, que decidiram flexibilizar as taxas de juros em ambos países.
Seguindo a dinâmica cambial, os contratos de juros futuros fizeram uma nova rodada de queima do prêmio de risco, sobretudo nos vértices de longo prazo.
Os indicadores da indústria brasileira abaixo do previsto e o ambiente mais favorável ao risco no exterior, pressionaram um ajuste, que deu sequência ao achatamento da curva a termo observado na véspera.
O DI março/2020 caiu a 4,53% (4,56% no ajuste anterior), o DI outubro/2023 recuou para 5,65% (5,71% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2027 declinou a 6,32% (6,39% no ajuste anterior).