Em posse de Moraes, Temer e Lula ensaiam reaproximação

Cerimonial da Justiça Eleitoral fez questão de não posicionar Temer e Dilma lado a lado na cerimônia de posse desta terça-feira 1 de 18 Bolsonaro não aplaude fala de Moraes em defesa das urnas eletrônicas durante discurso de posse no TSE Crédito: CNN/Reprodução 2 de 18 Jair Bolsonaro (PL) (esq.) cochicha com Alexandre de Moraes (dir.) Crédito: CNN/Reprodução 3 de 18 Jair Bolsonaro (PL) (esq.) ri junto a Alexandre de Moraes (dir.) Crédito: CNN/Reprodução 4 de 18 Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversa com Michel Temer (MDB) durante posse do ministro Alexandre de Moraes no TSE Crédito: Reprodução CNN 5 de 18 O ministro da Economia, Paulo Guedes, abraça o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Crédito: CNN/Reprodução 6 de 18 O ministro da Economia, Paulo Guedes, comprimenta a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Crédito: CNN/Reprodução 7 de 18 O presidente Jair Bolsonaro (PL) sentou de frente para os ex-presidentes da República Lula, Dilma (PT), Sarney e Temer (MDB), que estavam na primeira fila Crédito: CNN/Reprodução

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A posse do ministro Alexandre de Moraes como novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) permitiu uma reaproximação entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB).

Os dois se sentaram lado a lado e conversaram durante a cerimônia. Questionado, Temer disse à CNN que o diálogo tratou apenas de “amenidades”.

“Só amenidades”, disse Temer à CNN. “Falou muito comigo, mas só amenidades”, acrescentou.

Nos últimos meses, aliados do petista chegaram a se reunir com Temer, na capital paulista, em busca da reconstrução de um diálogo entre o MDB e o PT.

Em junho, até mesmo o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, reuniu-se com Temer.

Segundo relatos feitos à CNN, na reunião, Alckmin defendeu Lula e disse que ele é um político de diálogo, o que contou com a concordância de Temer.

Uma reaproximação entre Lula e Temer ocorre no momento em que o petista tenta construir uma espécie de frente ampla para um eventual segundo turno da disputa presidencial.

No MDB, dirigentes da legenda do Norte e Nordeste até tentaram que o partido apoiasse Lula já no primeiro turno, mas Temer deu respaldo à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

O encontro entre Lula e Temer também ocorre após a ex-presidente Dilma Rousseff ter chamado o emedebista de “golpista” por causa do processo de impeachment.

Para evitar um mal-estar, o cerimonial da Justiça Eleitoral fez questão de não posicionar Temer e Dilma lado a lado na cerimônia de posse desta terça-feira (16).

A assessoria da campanha do petista informou à CNN que, apesar dos encontros de aliados do petista com o emedebista, Lula não tentou nesse período um encontro pessoal com Temer.

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Fonte cnnbrasil
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