Vicentinho Jr diz que não vê motivo para destinar emendas ao Palácio porque “não confia no governador”
O deputado federal Vicentinho Júnior (PL) publicou vídeo das redes sociais para esclarecer sobre a destinação de emendas ao Tocantins após a Coluna do CT repercutir o fato de que quatro congressistas – Irajá Abreu (PSD), Kátia Abreu (PDT) e Célio Moura (PT) – decidiram não indicar recursos para o Palácio Araguaia executar. “O único fato é que não acredito, não confio no governador Mauro Carlesse [DEM]. Não confio na sua boa fé”, justificou o liberal.
De novo Quaresmin
Um dos alvos prediletos de Vicentinho Júnior, o secretário de Parcerias Público-Privadas, Claudinei Queresmin, também foi citado como motivo. “Quando vejo um sobrinho do governador acompanhando de perto as licitações do Estado, não vou colocar lá uma cota de trabalho da bancada”, disparou o deputado.
Ajuda pelos municípios
Dos R$ 247.656.020,92 que os deputados tinham para indicar, R$ 88 milhões terão como destino o Palácio Araguaia, o restante chegará ao Tocantins pelas prefeituras, argumenta Vicentinho Júnior. “O que fizemos enquanto bancada foi cada parlamentar colocar recurso numa área específica para atender todo o Estado do Tocantins através dos municípios, porque os gestores municipais tem o meu respeito, a minha consideração e o nosso trabalho. Vai chegar direto na veia dos prefeitos e prefeitas, nos municípios”, garantiu.
Não coloco emenda para governador
Vicentinho Júnior reclamou que houve quem entendeu que não teria destinado nenhuma emenda para o Estado, reforçando que, na verdade, destinou recursos direto aos municípios. “Não me venha com esta narrativa insistente de dizer que o parlamentar não colocou um centavo para Tocantins. Não coloquei e não coloco para o governador Mauro Carlesse”, destacou.
Para o governo, não para o Estado
A Coluna do CT reforça que deixou claro na matéria que os quatro parlamentares – Kátia Abreu, Vicentinho Júnior, Irajá Abreu e Célio Moura – deixaram de indicar emendas ao governo estadual, ou seja, não alocaram recursos para o Palácio Araguaia executar, mas preferiram beneficiar o Tocantins por meio dos municípios ou órgãos federais.