Botafogo faz proposta por Carlos Eduardo, do Al-Ahli; jogador acena com liberação, mas salário é alto
Meio-campista é o novo alvo do Botafogo. Jogador indicou à diretoria que consegue liberação sem custos na Arábia Saudita, mas fez grandes exigências
Enquanto a equipe do Botafogo se preparava para a partida contra o RB Bragantino, às 20h desta segunda-feira, a diretoria do Alvinegro estava correndo atrás de nomes para reforçar o time na segunda janela de transferências de 2022. A bola da vez é Carlos Eduardo, meio-campista brasileiro que atua no Al-Ahli, da Arábia Saudita.
O Botafogo fez proposta e negocia com o jogador 32 anos, que tem o aval de Luís Castro. As conversas ainda estão em um estágio considerado inicial, mas o brasileiro gostou do projeto e vê com bons olhos um retorno ao Brasil. A notícia sobre a negociação foi dada primeiro pelo ‘Ge’.
Carlos Eduardo, inclusive, acenou junto à diretoria do Botafogo que conseguiria uma liberação sem custos junto ao Al-Ahli com o fim do Campeonato Saudita. O Al-Ahli foi rebaixado pela primeira vez na história e a tendência é que ocorra uma reformulação total na equipe, além de cortar gastos.
Nesse contexto, Carlos, que foi contratado durante o campeonato, indicou à diretoria que acredita que possa ser liberado para retornar ao Brasil. O jogador não atua no território nacional desde 2009, quando passou pelo Grêmio Barueri.
As partes estão tentando uma composição para a rescisão de contrato e, consequentemente, uma possível chegada sem custos de transferências – apenas luvas e encargos – de Carlos Eduardo ao clube de General Severiano.
A outra questão envolvendo os contatos entre Carlos Eduardo e a diretoria do Botafogo diz respeito aos salários. O atleta pediu um contrato de três anos à diretoria – ele teria 35 anos quando o vínculo se encerrasse – e o salário que ganha atualmente no Al-Ahli diluído neste período pelo Botafogo.
Neste contexto, os vencimentos do meio-campista chegariam perto de R$ 1 milhão por mês. O Botafogo entende que o jogador seria um diferencial no meio-campo, mas tenta reduzir um pouco a pedida, ainda mais porque será um contrato de vários anos. O negócio está caminhando para um acerto.