Etanol afunda de novo nas usinas e Petrobras (PETR4) assiste defasagem da gasolina em R$ 0,85

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Sexta o petróleo passou dos US$ 121, em nova onda de alta, a gasolina ganhou mais R$ 0,25 de defasagem frente aos preços internacionais e o etanol hidratado afundou 5% nas usinas no acumulado da semana.

O bicombustível engata três semanas seguidas de derretimento, enquanto as usinas não veem outra solução à espera – que não vem – de reajuste do concorrente pela Petrobras (PETR4): liquidar o produto que vai sendo fabricado com a safra andando para poder competir com o derivado do petróleo.

Como Money Times reproduziu o sentimento dos agentes da cadeia do etanol, no começo da semana, o setor “jogou a toalha”, ou seja, não espera aumento de preços da gasolina pela estatal de presidente novo, Caio Paes de Andrade, pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Pelo monitor da Abicom, entidade dos importadores de combustíveis, antes das 12 horas de ontem a defasagem da gasolina já batia em R$ 0,85 o litro (-18%) – e o diesel, menos R$ 0,76, 13% mais barato do que deveria estar.

Pode-se dizer, também, que a possível mudança na base de cálculo do ICMS para os biocombustíveis, aprovada na Câmara, prevendo uniformização da cobrança pelos estados, tirou um pouco do suporte das cotações, mas o tamanho dos recuos do etanol é demonstração de perda de competitividade.

Em duas semanas, a renovável recuo cerca de 8% nas usinas, sendo acompanhado de recuos diários das distribuidoras em Paulínia (SP), segundo o Cepea.

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Fonte moneytimes
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