Copa Brasil marca teste de raia nova para expansão da vela brasileira

Competição valeu como avaliação para definir a Seleção Brasileira de Vela Jovem de 2022

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A etapa de Arraial do Cabo (RJ) da Copa Brasil de Vela de Praia chegou ao fim neste domingo na cidade da Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, e marcou a estreia de um novo terreno para a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) expandir sua atuação no país. A competição contou com mais de 150 velejadores de nove estados diferentes e realizou regatas para as classes Ilca 6, Ilca 7, Snipe e Hobie Cat 14 e 16, Dingue, Optimist, IqFoil e WingFoil.

A competição valeu como avaliação para definir a Seleção Brasileira de Vela Jovem nos XII Jogos Sul-Americanos de Assunção 2022, que serão realizados em outubro deste ano. As categorias Snipe (misto) e Ilca 6 e 7 estarão nesta edição dos Jogos Sul-Americanos.

– Sucesso total. Os velejadores adoraram. É uma raia nova e contamos com a estrutura desse novo lugar. Recebemos muito apoio da Prefeitura e da comunidade, é o clima que a gente quer. Temos show todo dia, show para os velejadores, show para a cidade. Estamos unindo a comunidade com o esporte, é o primeiro de muitos que vem por aí, assim eu espero. O Brasil tem uma costa maravilhosa, e a gente quer cada vez mais se aproximar das Prefeituras, porque elas que são donas dos espaços, temos praias maravilhosas no Brasil inteiro. Vamos mostrar que o Brasil é o melhor lugar do mundo para velejar – comentou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.

Foram premiados, dependendo da classe, os atletas por categoria, gênero (feminina, masculina ou mista), sub-23, Master, estreantes (caso da Optimist) e geral.

Das categorias presentes no Sul-Americano, no Snipe misto a dupla vencedora geral foi Nick Grael e Alice Brandão. No ILCA 6 o campeão geral foi Erick Carpes e no Ilca 7, o vencedor geral foi Felipe Fraquelli, ambos com 16 pontos perdidos.

– Embora todo velejador seja importante para a CBVela, evidente que é no jovem que a gente repousa nossa esperança de renovação, de continuidade no esporte, é necessário que a Confederação faça um trabalho diferenciado com a Vela Jovem, não que a gente não vá atender os demais velejadores, mas é na vela jovem que se projeta os futuros campeões, é preciso estar sempre de olho. A gente que dar muita oportunidade, observar de perto, tínhamos aqui dois técnicos para observar os jovens de perto – completou o presidente da CBVela.

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