PT adia lançamento de Lula-Alckmin para 7 de maio

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O ato de lançamento da chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente da República e Geraldo Alckmin (PSB) de vice foi adiado.

O evento seria em 30 de abril, no mesmo dia da Conferência Eleitoral psolista. Integrantes da sigla pediram para mudar a data do ato.

Com a alteração, a expectativa do PT é colocar no mesmo palanque todos os partidos aliados –PSB, PC do B, PV e Solidariedade, além do Psol e da Rede, que devem criar uma federação.

Petistas estão evitando chamar o evento de lançamento da pré-candidatura com receio de a Justiça Eleitoral entender o movimento como campanha antecipada. Devem classificar o ato como lançamento de um movimento.

Esse não é o 1º adiamento. Petistas já cogitaram o lançamento em fevereiro e em março.

Agora, passa a ser dúvida a participação de Lula na manifestação das centrais sindicais em 1º de maio. Anteriormente, havia a intenção de lançar a chapa no dia 30 para o ex-presidente comparecer ao ato dos sindicalistas já como pré-candidato.

Lula chegou a Brasília nesta 2ª feira (11.abr.2022), onde tem jantar na casa do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB). O petista tenta atrair o apoio do MDB para o 1º turno –o partido tem a senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata.

Devem comparecer ao jantar: senadores emedebistas, como Renan Calheiros (AL) e Veneziano Vital do Rêgo (PR); e políticos de outros partidos, como Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) –além da bancada petista no Senado.

Na 3ª feira, o ex-presidente irá ao acampamento Terra Livre, que reúne indígenas na Esplanada do Ministério protestando pela demarcação de terras.

Ele também terá reuniões políticas individuais nas quais tentará, por exemplo, desatar nós de candidaturas nos Estados. Lula deve retornar a São Paulo na 4ª feira (13.abr.2022).

O ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), vem em 2º e tem reduzido a vantagem do petista.