Balança comercial registra superávit de US$ 4 bi em fevereiro, o melhor resultado para o mês em 5 anos
Saldo representa aumento de 108% em comparação ao mesmo mês de 2021
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,05 bilhões em fevereiro, aumento de 108% em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 3, pelo Ministério da Economia. Este foi o melhor resultado para o mês desde 2017, quando o saldo foi de US$ 4,22 bilhões. As exportações cresceram 32,6% e somaram US$ 22,91 bilhões, enquanto as importações registraram alta de 22,9% e totalizaram US$ 18,86 bilhões. A corrente de comércio teve aumento de 28%, alcançando US$ 41,78 bilhões. O resultado faz a balança comercial registrar superávit de US$ 3,84 bilhões desde o começo do ano, crescimento de 125,4% em paralelo aos dois primeiros meses de 2021. No período, as exportações cresceram 29% e somaram US$ 42,55 bilhões, enquanto as aumentaram 23,8% e totalizaram US$ 38,71 bilhões. Os dados de fevereiro não refletem o conflito na Ucrânia após a invasão de tropas russas. O subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Alves Brandão, afirmou que os impactos da tensão no Leste Europeu ainda serão observados pela equipe econômica, mas minimizou ao afirmar que a corrente de comércio com a Rússia e Ucrânia corresponderam apenas a 1,5% do saldo brasileiro em 2021.
A venda de produtos brasileiros no mercado internacional foi puxada pelo agronegócio, que registrou aumento de 114,2% e somou US$ 4,94 bilhões. A indústria extrativa teve alta de 3,7%, com saldo de US$ 5,51 bilhões, enquanto a indústria de transformação aumentou 29% e alcançou US$ 12,36 bilhões. No lado das importações, o destaque foi o aumento de 142,3% da indústria extrativa, somando US$ 1,9 bilhão e 19,3% da indústria de transformação, com US$ 16,4 bilhões. A compra de itens agropecuários registrou queda de 2,7%, somando US$ 390 milhões.Os dados de fevereiro não refletem o conflito na Ucrânia após invasão da Rússia. O subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Alves Brandão, afirmou que os impactos da tensão no Leste Europeu ainda serão observados pela equipe econômica, mas minimizou ao afirma que a corrente de comércio com a Rússia e Ucrânia corresponderam apenas a 1,5% do saldo brasileiro em 2021.