Rússia e Ucrânia concordam com corredor humanitário e 3ª rodada de negociações

Segundo encontro de negociações para fim da guerra terminou sem acordo nesta quinta-feira (3)

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Após o segundo encontro de negociações entre Rússia e Ucrânia terminar sem acordo nesta quinta-feira (3), os países concordaram com os corredores humanitários –locais que não seriam alvos de ataques russos e serviriam para a passagem de refugiados e recursos.

A terceira rodada para debater o cessar-fogo da guerra que acontece desde 24 de fevereiro no Leste Europeu será realizada no início da próxima semana.

“Discutimos exaustivamente três pontos – militar, internacional e humanitário, e o terceiro é uma questão de uma futura regulação política do conflito. Ambas as posições são claras e escritas. Conseguimos chegar a um acordo sobre alguns deles, mas o principal sobre o qual chegamos a um acordo hoje foi o resgate de civis que se encontravam em uma zona de confronto militar”, declarou o chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky.

“Os ministérios de defesa russo e ucraniano concordaram em fornecer corredores humanitários para civis e em um possível cessar-fogo temporário em áreas onde a evacuação está acontecendo”, continuou.

A primeira reunião entre as delegações foi realizada na última segunda-feira (28), com duração de cinco horas. Entretanto, terminou sem um avanço.

Na terça-feira (1º), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que a Rússia deveria parar o bombardeio de cidades ucranianas antes que um acordo fosse firmado.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que “todos os alvos que estabelecemos [na Ucrânia] estão sendo atingidos”. Além disso, o líder russo negou que os militares estejam impedindo a saída de civis.

De acordo com seu pronunciamento, as tropas estão oferecendo saídas para civis ucranianos escaparem dos conflitos através de corredores humanitários, rebatendo Zelensky.

Putin fez uma série de alegações, sem provas, contra as forças ucranianas, incluindo que elas estariam mantendo cidadãos estrangeiros como reféns e os usando escudos humanos.

(*Com informações de Giovanna Galvani e Rafaela Lara, da CNN e da CNN Internacional)

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Fonte cnnbrasil
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