Otan descarta enviar tropas à Ucrânia em caso de invasão
Aproximação da Ucrânia de instituições europeias incomoda a Rússia
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou neste domingo (30.jan.2022) que a aliança não tem a intenção de enviar tropas de combate à Ucrânia, mesmo em caso da invasão da Rússia.
Durante entrevista à emissora britânica BBC, o secretário da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) qualificou a Ucrânia como “um aliado”, mas o país não é parte da Otan.
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No entanto, ele reforçou que isso não significa que a aliança não apoiará a Ucrânia.
“Estamos nos concentrando em oferecer apoio à Ucrânia, ajudando-a a exercer o seu direito de autodefesa. Ao mesmo tempo, estamos enviando uma mensagem à Rússia de que imporemos sanções severa”, completou.
Possível invasão
Os EUA alertaram contra a possibilidade clara de a Rússia invadir a Ucrânia em fevereiro. As acusações dos EUA acontecem em um momento de aumento nas tensões entre a Rússia e a Ucrânia, que vivem uma situação de guerra não declarada .
No cerne do conflito está o fato de Moscou não aceitar a resistência ucraniana a se tornar um país-satélite russo, muito menos a aproximação de Kiev com o Ocidente.
Na última 5ª feira (27.jan.2021), o presidente norte-americano, Joe Biden, reforçou o apoio à Ucrânia, em conversa por telefone com seu homólogo, Volodymyr Zelensky.
Biden reafirmou a “prontidão dos Estados Unidos, juntamente com seus aliados e parceiros, para reagir de maneira decisiva se a Rússia invadir a Ucrânia”, declarou a Casa Branca, em nota, frisando que os EUA também avaliam como ajudar a economia ucraniana.
Na 5ª, Lavrov criticou os EUA e a Otan não terem fornecido “nenhuma reação positiva” às propostas do Kremlin de reconfigurar a arquitetura de segurança pós-Guerra Fria, conferindo a Moscou uma esfera de influência na Europa Oriental.