Fechamento de Mercado: Ibovespa alcança o nível dos 108 mil pontos
Nesta quarta-feira, após abrirem em baixa, em meio a dados de inflação na Alemanha e Reino Unido
que atingiram o maior nível em décadas, as bolsas europeias fecharam em sua maioria em alta. O
Presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey disse hoje que há aspectos da pressão
inflacionária que são transitórios. Já nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York tiveram sessão volátil. Após chegarem a subir no início da tarde, os mercados acionários perderam fôlego e fecharam no campo negativo. Apesar da divulgação de balanços corporativos positivos, os investidores mantiveram as expectativas de aperto monetário no país.
Em relação às commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, renovando máximas em sete anos, após previsão da Agência Internacional de Energia (AIE) de que a demanda global pela commodity superará o nível pré-pandemia ainda neste ano, e também por conta de um acidente em um
oleoduto Iraque-Turquia. Aqui no Brasil, mesmo com novo dia de ajuste negativo em Nova York, o
Ibovespa alcançou os 108 mil pontos pela primeira vez no ano, com as ações de mineração e siderurgia estendendo os ganhos de ontem e com o forte avanço das ações do setor de consumo e varejo.
Apesar de as incertezas locais e externas ainda seguirem no radar dos investidores, a agenda esvaziada e a continuidade da valorização das commodities abriram espaço para o avanço do Ibovespa que fechou aos 108.013 pontos (+1,26%), com giro financeiro de R$ 29,3 bilhões. Acompanhando a perda de fôlego global da moeda americana, o dólar recuou 1,7% cotado aos R$ 5,47. E os juros futuros encerraram em baixa firme, acompanhando o alívio do dólar e dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA. Na agenda econômica desta quinta-feira serão conhecidos os pedidos de auxílio desemprego no EUA e índice de preços ao consumidor da zona do euro.