Com prisões superlotadas, número de fugas aumenta no Tocantins

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O número de detentos que conseguem fugir dos presídios do Tocantins aumenta a cada ano. Em 2016 foram 21 casos, já em 2017 o número subiu para 43. Em 2018, até o começo de outubro, já são 50 presos que conseguiram escapar de cadeias no estado.

Especialistas ouvidos pela TV Anhanguera apontam que uma das principais causas é a superlotação dos presídios. São quase dois mil presos a mais do que a capacidade máxima das prisões tocantinenses

Dos 41 presídios, casas de prisão provisória e cadeias públicas espalhadas pelo estado, 35 operam além da capacidade. Uma média de oito em cada 10.

Em Palmas, são 685 pessoas, onde caberiam apenas 260. Na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, são 144 detentos, mas a capacidade é de 80. Em Paraíso, são 301 pessoas, onde deveria haver apenas 54. Em Porto Nacional, 171 detentos ocupam um espaço onde a capacidade é para 40.

“Como a quantidade de detentos que entram no sistema é muito grande, a quantidade de agentes para cuidar deles não aumenta na mesma velocidade”, diz Marcelo Resende, coordenador de políticas prisionais da OAB.

O Governo do Tocantins disse que a reforma do presídio em Cariri do Tocantins e a construção de uma nova unidade na capital devem desafogar o sistema, mas não informaram nenhuma data para que os projetos fiquem prontos.

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Fonte G1 Tocantins
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