Após tragédia de Capitólio, Ministério do Turismo quer mapear locais de risco
Governo federal também prometeu cursos de capacitação para o turismo náutico
Depois da tragédia em Capitólio (MG), que resultou na morte de 10 pessoas, o Ministério do Turismo quer prevenir novos acontecimentos iguais. A pasta pediu para os estados fazerem mapeamento de riscos.
Em Capitólio, a lancha Jesus foi atingida pela queda de um paredão. Todos que estavam à bordo morreram.
Agora, a Polícia Civil e a Marinha começam a etapa de investigação do acidente. Os prefeitos de Capitólio, Furnas e São José da Barra foram intimados a prestar depoimento. A Polícia também procura um geólogo para ajudar a encontrar a causa do desmoronamento.
As regiões dos Cânions de Furnas e a Cascata D’água estão interditadas para os passeios náuticos. Nos últimos seis anos, Capitólio já soma cinco acidentes ambientais – como cabeças d’água e enchentes – com 25 mortes no total.
As autoridades locais agora prometem elaborar um novo protocolo de segurança para a retomada das atividades turístiscas na região.
De Brasília, o Ministro do Turismo, Gilson Machado, se reuniu por videoconferência com Secretários Estaduais de Turismo para discutir a segurança no setor de ecoturisimo.
O Ministério pediu aos estados um mapeamento de pontos turísticos que precisem de estudos geológicos, para evitar riscos de acidentes. O governo federal também prometeu cursos de capacitação para o turismo náutico.