PGR se manifesta pela manutenção da prisão preventiva de Roberto Jefferson
Lindôra Maria Araújo, subprocuradora-geral da República, afirma que pena foi decretada para que ex-deputado parasse de praticar condutas criminosas
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta segunda-feira (13), a manutenção da prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson, detido desde agosto deste ano por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A manifestação foi enviada a Moraes após a defesa do ex-deputado pedir o relaxamento da decisão que o levou à prisão.
A subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, que assina o documento, afirma que a prisão preventiva foi decretada para impedir que Jefferson continuasse a praticar o que chamou de condutas criminosas.
“Todavia, sua prisão não se mostrou suficiente para impedir que o denunciado continuasse a proferir ofensas aos ministros desta Corte Suprema. Ao contrário, ao ser determinado o seu retorno ao estabelecimento prisional, após longo período de internação hospitalar devidamente autorizado por este Ministro Relator, o denunciado desrespeitou o cumprimento das medidas restritivas diversas da prisão impostas, gravando e divulgando vídeo, amplamente noticiado pela imprensa, no qual afirma ‘orar em desfavor de Xandão’”, declarou Lindôra.
Jefferson, admitiu à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro, em 19 de outubro, que o vídeo onde aparece fazendo referência a Moraes “foi produzido dentro das dependências do Hospital Samaritano Barra, no dia 14 de outubro, pela manhã”.