Japão alivia restrições por ômicron para permitir retorno de seus cidadãos
O Japão aliviou nesta quinta-feira (2) as restrições impostas às companhias aéreas de suspender novas reservas de voos com destino o país, e permitiu o retorno de seus cidadãos, um dia depois de anunciar a suspensão geral com o objetivo de conter a variante ômicron da covid-19.
O Ministério do Transporte disse na quarta-feira que pediu às companhias aéreas para não aceitarem reservas de voos para o Japão durante um mês, uma medida inesperada que afetava seus cidadãos e estrangeiros residentes.
Nesta quinta-feira, o porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, anunciou mudanças na medida.
“Este pedido causou confusão entre os afetados, então o primeiro-ministro instruiu o Ministério do Transporte a examinar o tema e considerar as necessidades dos cidadãos japoneses que desejam voltar para casa”, declarou a jornalistas.
Como resultado, o ministério “pediu às companhias aéreas que cancelem a suspensão geral de novas reservas para voos internacionais”.
O Japão respeitou duras restrições fronteiriças ao longo da pandemia de covid-19, ao impedir praticamente todas as chegadas de estrangeiros.
O país começou a aliviar as regras em outubro para permitir a entrada de alguns estudantes e empresários, mas reverteu a medida diante do surgimento da variante ômicron.
O Japão também proibiu a entrada de estrangeiros oriundos de 10 países do sul da África.
Atualmente, quem chega ao Japão deverá respeitar um isolamento de 14 dias em casa. Já os viajantes vindos de países considerados de risco deverão passar de 10 a 14 dias em quarentena em uma instalação indicada pelo governo.
Cerca de 77% da população japonesa está imunizada. O país começou a aplicar a dose de reforço na quarta-feira.