Viúva de David Bowie diz que nunca mais irá se casar: ‘Ele é meu marido’
Iman, 66, conta que ainda se sente casada e que o músico vive em sua memória: ‘Está sempre presente’
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A supermodelo Iman, viúva de David Bowie, disse que nunca mais vai se casar porque ainda se sente casada com o músico, que faleceu de um câncer em 2016. Hoje com 66 anos, ela se abriu sobre lidar com o luto: “Há dias que são mais difíceis.”
Iman e Bowie começaram a namorar em 1990 e se casaram dois anos depois. Eles ficaram juntos até a morte dele aos 69 anos, em decorrência de um câncer no fígado, em janeiro de 2016.
Em entrevista à revista People nesta quarta-feira (17), Iman contou sobre o início do relacionamento, em que Bowie sentiu “amor à primeira vista” e admitiu que a sua reciprocidade foi um pouco mais contida: “Levei alguns meses, mas cheguei lá”.
Depois dessa paixão parcelada, foram mais de duas décadas ao lado do marido. “Eu o conhecia como o homem, David Jones, seu nome verdadeiro. E não como a estrela do rock”, explica.
A modelo, então, fala sobre o luto cinco anos após a morte da estrela do rock. “Há dias que são mais difíceis que os outros, mas as lembranças não são todas tristes pelo motivo de a pessoa não estar mais aqui. As lembranças agora são dos bons momentos”, garante e acrescenta: “Às vezes, eu tenho que me lembrar que foram 26 anos [ao lado dele]. Então, eu tenho isso para me sustentar.”
A viúva relembra quando sua filha, Alexandria, 21, perguntou se ela não se casaria novamente. “Não, não vou. Eu ainda me sinto casada”, diz. Iman também cita vez em que respondeu a alguém que se referiu a Bowie como seu marido falecido: “Não, ele não é meu marido falecido. Ele é meu marido.”
Alexandria Jones é filha de Bowie com Iman. O músico ainda teve Duncan (50 anos), do casamento com Angela, entre 1970 e 1980. Já Iman também é mãe de Zulekha (43 anos), da relação com Spencer Haywood.
“Através da minha memória, meu amor vive”, reflete Iman. “Eu definitivamente sinto sua presença, especialmente quando olho para o pôr do sol em nossa casa, porque David adorava o pôr do sol”, fala. “Assim, ele está sempre presente.”
