Presidente do Cruzeiro detona Mineirão e compara com Atlético-MG
Sergio Santos Rodrigues analisou a falta de isonomia entre Cruzeiro e Atlético-MG sobre a diferença na presença de público
O Cruzeiro vive uma situação complexa na série B do Brasileirão e também está buscando uma maior proximidade com a torcida celeste. No entanto, para que isso ocorra de uma maneira mais rápida, a Raposa conta com o Mineirão como uma parte importante para essa retomada, porém a equipe de Sergio Santos Rodrigues não tem tido a mesma sorte que o Atlético-MG no estádio.
Em entrevista coletiva, realizada nesta segunda-feira, 8, o presidente do Cruzeiro se irritou com o Mineirão e o comparou com a situação do Atlético-MG. Indignado por não poder colocar 60 mil no estádio, enquanto o rival tem conseguido fazer isso, Sergio Santos Rodrigues criticou a postura que o local tem adotado e citou falta de isonomia.
“O sentimento que a torcida está é o mesmo que nós, de revolta profunda, de indignação com a atitude que está sendo feita junto ao Cruzeiro. De falta de isonomia, também, a gente está até olhando o contrato de concessão que foi feito. A gente acha que providências podem ser tomadas no Tribunal de Contas do Estado, dentre outras”, afirmou.
Ele ainda continuou explicando a situação entre Cruzeiro e Mineirão e mostrou toda a sua insatisfação. De acordo com Sergio Santos Rodrgues, a Raposa só tem sido permitida jogar com 35 mil pessoas no estádio, enquanto o Atlético-MG está colocar mais de 60 mil pessoas em suas partidas.
“Está claro que todas as entidades devem ser tratada de jeito igual. O que acontece é que no dia 1° de novembro saiu o decreto da prefeitura que ia liberar 100%. No dia 2, que era feriado, permitiu-se que seria 100%. E, no dia 3, o nosso rival já jogou lá com a capacidade máxima”, começou. O presidente do Cruzeiro ainda seguiu comentando sobre a polêmica.
“Como conseguiram organizar tão rápido para o outro time e não para nós? E no domingo, jogou-se novamente para público total. Então, a gente fica indignado quando vê falaram que um evento para público de 60 mil precisa de mais tempo para ser praticado, porque isso foi feito para outra pessoa”, seguiu.
“E o que aconteceu desde o começo, como os últimos jogos o público não tinha sido tão alto lá e a operação é muito cara, e nós tínhamos o compromisso com a nossa torcida de ter o ingresso mais barato, a gente fez um combinado de que abriria determinados setores se tivesse venda. E jamais foi dito ‘ok, mas o limite será 35 mil’. Isso que nos deixou perplexos, chateados, tão chateados quanto os torcedores e que nos fará buscar esse jogo com mais público“, completou.