General descarta machismo e diz que Tebet mereceu ataque de CGU na CPI
Militar da reserva não viu machismo quando ministro Wagner Rosário chamou senadora de "descontrolada": "Quem fala o que quer..."
Mesmo após o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, ter reconhecido o excesso e ter pedido desculpas por chamar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de “descontrolada” durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o general Paulo Chagas usou as redes sociais para indicar que a congressista teria merecido o ataque.
Pelo Twitter, o militar da reserva, conhecido pelos posicionamentos polêmicos, afirmou que a parlamentar não pode usar a “fragilidade do sexo como escudo para ousadias”.
“Prezada e admirável senadora Simone Tebet, líder feminina do Congresso Nacional, a senhora e as suas lideradas deveriam saber que quem diz o que quer, na forma e no conteúdo, ouve, da mesma maneira, o que não quer! Pense nisso antes de usar a fragilidade do sexo como escudo para as suas ousadias!”, escreveu.
Numa publicação seguinte, o general também sublinhou que o caso não poderia ser enquadrado como “machismo”, conforme muitos congressistas interpretaram.
“Sentir-se ofendido por desequilíbrios emocionais não é privilégio relacionado ao sexo, seja ele frágil ou forte!”, frisou.