Para Lira e Pacheco, discurso de Bolsonaro na ONU não surpreende

Presidentes da Câmara e do Senado avaliam que Bolsonaro falou para o público interno

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Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), avaliaram que o presidente Jair Bolsonaro se dirigiu só ao público brasileiro e sem apresentar novidades em sua fala na abertura da 76ª edição da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta 3ª feira (21.set.2021).

“Nada que surpreenda a política brasileira. Ele falou o que já vem falando há muito tempo internamente no país. Falou de temas específicos, mas fez lá a visão, o detalhamento do Brasil […]. Mas não há nada de novo no discurso do presidente”, afirmou Lira.

Na mesma linha, Pacheco disse não ter visto “grandes surpresas” e declarou que o discurso teve pontos positivos e outros com que não concordava. Disse que é preciso haver “respeito entre os Poderes”.

“Destaco pontos positivos, outros pontos, repito, com os quais eu não concordo, mas que nós devemos respeitar. Essa cultura do respeito entre os Poderes nós precisamos ter, até porque nós somos livres para manifestarmos de acordo com a nossa consciência”, disse.

O presidente do Senado afirmou que o respeito mútuo vale para todos. “Isso é para o presidente da República, é para todos nós”, afirmou.

O discurso de Bolsonaro teve como foco a pandemia, o meio ambiente e o que chamou de “liberdades individuais”.

Parte do texto teve verniz moderado, claramente preparado pelo Ministério das Relações Exteriores, na qual Bolsonaro ressaltou o número de vacinados e as ações do governo federal para o desenvolvimento econômico e sustentável.

Outra parte recebeu o tom bolsonarista, com referência ao tratamento precoce contra o coronavírus e às manifestações pró-governo de 7 de Setembro e críticas ao passaporte sanitário.

Assista (12min24s)

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Fonte poder360
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