Aos 344 anos, tartaruga morre em palácio na Nigéria
Conhecida pelo nome de Alagba (que significa “anciã” na língua local), ela era considerada a tartaruga mais velha da África
Funcionários do palácio de Ogbomosho, que abriga um rei tradicional na Nigéria, anunciaram a morte de uma tartaruga de 344 anos, considerado o exemplar da espécie mais velho que já viveu no continente africano. Conhecida pelo nome de Alagba (que significa “anciã” na língua local”), ela era uma atração turística na região e acompanhou durante séculos os governantes que administraram o território, localizado no sudoeste nigeriano.
Apesar de ser uma república, a Nigéria ainda abriga regiões em que há líderes e reis que exercem influência entre a sociedade local. Em um comunicado, o porta-voz do rei Oba Jimoh Oyewumi afirmou que a tartaruga sofreu uma doença súbita e acabou morrendo na última terça-feira (02 de setembro).
“A tartaruga tinha dois membros do palácio que eram dedicados a ela. Eles eram responsáveis pela comida, pela avaliação de sua saúde e de outras tarefas, para garantir que ela tivesse o melhor tratamento possível”, afirmou o palácio de Ogbomosho. “Diariamente, Alagba era visitada por turistas de diferentes regiões do mundo: ela também recepcionou diferentes monarcas no passado.”
De acordo com os registros históricos, a tartaruga foi levada ao palácio ainda no século 17 por Isan Okumoyede, terceiro rei que governou a cidade de Ogbomosho. Até então, uma das tartarugas mais longevas história era Adwaita, que viveu em um zoológico na Índia e morreu em 2006 com idade estimada de 250 anos.
Os funcionários do palácio afirmaram que o corpo de Alagba será embalsamado por “motivos históricos” e continuará a ser exibido para os turistas.