Israel deixa de exigir máscara em ambientes fechados

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Nova regra tem exceções, como em aviões e asilos. Com a campanha de vacinação contra a covid-19 mais avançada do mundo, país já havia retirado obrigatoriedade da proteção facial ao ar livre em abril.

Em Israel não é mais obrigatório usar máscaras em ambientes fechados. O país com a campanha de vacinação mais avançada do mundo decidiu retirar uma de suas últimas restrições da pandemia nesta terça-feira (15/06). A obrigatoriedade de uso de máscaras ao ar livre já havia sido suspensa em abril.

A medida foi adotada devido ao número persistentemente baixo de novas infecções pelo coronavírus. Mas há exceções: o uso de máscaras em aviões e a caminho da quarentena ainda é compulsório, e indivíduos não vacinados devem manter a proteção facial em lares de idosos e outras instalações de saúde de longa permanência, assim como funcionários em unidades de saúde.

Quase 60% da população de 9,3 milhões de habitantes já recebeu as duas doses da vacina em Israel, segundo o site Our World in Data. O estágio avançado na campanha de imunização permitiu a reabertura completa de escolas e do comércio. Atualmente, o país possui apenas algumas poucas dezenas de pacientes em tratamento contra a covid-19.

De acordo com dados do Ministério da Saúde israelense, o número de pacientes que morreram em decorrência do coronavírus diminuiu drasticamente em junho, chegando a registrar no máximo uma morte por dia. Ao mesmo tempo, a curva de infecção está cada vez mais achatada, após ter caído abruptamente em fevereiro e março. Nas últimas 24 horas, foram registrados apenas quatro novos casos.

No entanto, as autoridades israelenses se mantêm cautelosas sobre receber visitantes estrangeiros devido a preocupações com novas variantes. Israel deu as boas-vindas ao seu primeiro grupo turístico no final do mês passado. Todos os turistas precisam apresentar um comprovante de vacinação e fazer um teste na chegada ao país.

Desde o início da pandemia, Israel registrou quase 840 mil casos de covid-19 e pouco mais de 6.400 mortes ligadas à doença, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Embora o país tenha iniciado sua campanha de vacinação em 19 de dezembro, os recordes de infecções e mortes diárias foram registrados ambos em janeiro: 11.934 casos no dia 27, e 101 óbitos no dia 20.

pv/ek (AP, Reuters, DPA)

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Fonte dw
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