Extensão do auxílio emergencial deve custar mais R$ 11 bilhões, diz Guedes
Afirma que emitirá dívida pública Diz não esperar ‘ruído’ do mercado
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 3ª feira (8.jun.2021) que a extensão do auxílio emergencial deve ser custeada por R$ 11 bilhões de crédito extraordinário (emissão de títulos da dívida pública) e R$ 7 bilhões que já estão disponíveis no orçamento do programa.
Segundo o ministro, é “muito razoável” fazer essa despesa extra, já que a vacinação não alcançou toda a população adulta (ele disse esperar que isso ocorra até setembro). Guedes afirmou ainda que o governo está aumentando suas receitas por causa de uma melhora da economia, o que deve diminuir o deficit público.
O ministro ainda disse não esperar “barulho” dos analistas do mercado financeiro por causa da decisão do governo de gastar mais recursos para conter os efeitos da pandemia.
Guedes afirmou que pretende prorrogar o auxílio emergencial por 2 ou 3 meses. No desenho atual, a última parcela do benefício é prevista para julho, ao custo de R$ 44 bilhões.
Guedes fez essas declarações em live realizada pelo banco Bradesco BBI, promovida para investidores. Na conversa, citou o valor de R$ 12 bilhões. Depois, na portaria do Ministério da Economia, falou que o valor previsto é R$ 11 bilhões.
Assista à live com Paulo Guedes (1h10min):