Covid-19: vacinas aumentam a imunidade contra o vírus
As pessoas que se infectaram com o vírus que causou a pandemia acabaram tendo uma forte imunidade contra o coronavírus por pelo menos um ano após terem se contaminado. Através da pesquisa, os cientistas Rockefeller analisaram anticorpos presentes no sangue de pacientes Covid-19 e foram capazes de rastrear a evolução dessas moléculas mutáveis.
O novo estudo descobriu que a vacinação aumenta a imunidade que esses indivíduos desenvolvem naturalmente após a infecção, podendo estar protegidos até mesmo das variantes. Participaram 63 pessoas da pesquisa que tiveram Covid-19 no último ano, os dados indicam que os anticorpos produzidos pelas células B de memória do sistema imunológico ficaram cada vez melhores na neutralização do vírus.
Além disso, esses anticorpos aumentaram mais entre 26 pessoas no grupo que receberam pelo menos uma dose da vacina Moderna ou Pfizer. O subconjunto de pessoas desenvolveu anticorpos resistentes às variantes da Covid-19.
Portanto, as descobertas revelam que os reforços com as vacinas podem fornecer proteção adicional em pessoas que nunca tiveram a doença. O estudo foi realizado nos laboratórios de Paul Bieniasz e Michel C. Nussenzweig e está disponível no bioRxiv.
Anvisa avalia pedido da Pfizer para vacina a partir de 12 anos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende decidir até o dia 12 de junho se a vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, pode ser usada em adolescentes entre 12 e 15 anos. No momento, a bula do imunizante apenas inclui jovens a partir de 16 anos. Já o Ministério da Saúde só autoriza a vacinação de pessoas maiores de idade.
“A utilização e disponibilização da vacina no país segue sob os critérios de recomendação do Programa Nacional de Imunizações, incluindo os grupos prioritários para a vacinação e suas idades”, informou o laboratório por meio de uma nota.
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