Juíza federal será a relatora do caso do sítio de Atibaia no Distrito Federal
A magistrada Pollyanna Alves, substituta da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, também pode ser a responsável por decidir sobre outros dois processos envolvendo o ex-presidente Lula
A juíza Pollyanna Alves, substituta da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, é a responsável por pelo menos um dos processos envolvendo o ex-presidente Lula. A informação foi confirmada com exclusividade pela Jovem Pan nesta segunda-feira, 24. Ela foi sorteada para cuidar da ação em que o petista foi condenado a 17 anos e 1 mês de prisão por ter aceitado que as empreiteiras OAS e Odebrecht realizassem obras no sítio que frequentava na cidade de Atibaia, no Estado de São Paulo. A magistrada também pode ser a responsável por decidir sobre outros dois processos envolvendo o ex-presidente: o que trata do Triplex no Guarujá e o que apura as reformas feitas por empreiteiras no Instituto Lula. Pollyana é considerada garantista, e tem dado decisões contrárias à Lava Jato. Ela foi sorteada após o Supremo Tribunal Federal (STF) entender que a 13ª Vara de Curitiba era incompetente para julgar os casos, e anular as condenações do ex-presidente. Em março, o juiz substituto Ricardo Leite, na 10ª Vara Federal do Distrito Federal, já havia sido sorteado para tocar a ação penal que questiona doações feitas ao Instituto Lula. O processo que trata do Triplex no Guarujá, que foi o que gerou o habeas corpus que levou à anulação das decisões do ex-juiz Sergio Moro, ainda não chegou à Justiça do DF. A demora na retomada das ações penais pode levar a prescrição das investigações, favorecendo o ex-presidente.