Criminosos se passam por membros do Ministério Público para aplicar golpes
Um procedimento instaurado por meio da Comissão de Preservação da Autonomia do Ministério Público (CPAMP) está investigando uma série de golpes que usam imagens e a identidade do Ministério Público (MP) para roubar dados pessoais. As mensagens, enviadas através de WhatsApp e e-mail, intimam a vítima a comparecer a uma audiência e acompanham um link que, quando ativado, instala um software malicioso responsável pelo roubo de dados.
Criminosos de Minas Gerais também estão usando o comunicador pertencente ao Facebook para enviar mensagens em que se identificam como promotores de Justiça. Através delas, eles solicitam depósitos bancários e apoio de motorista para o deslocamento à localidade da vítima — as ocorrências do tipo já estão sob investigação.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um alerta em seu site em que afirma que as práticas descritas constituem estelionato e falsidade ideológica. A entidade reforça que não faz intimações por mensagens de e-mail e recomenda a conferência de dados pessoais e do número de telefone de qualquer pessoa que se identifique como um representante do MP.
O MPDFT disponibiliza o e-mail [email protected] para o registro de qualquer tentativa de golpe, também oferecendo um formulário eletrônico para contato direto com sua ouvidoria — clique aqui para acessar. Para completar, também há como entrar em contato através de uma ligação gratuita para o número 0800 644 9500.
Fonte: MPDFT