Dólar renova mínima em quatro meses antes de inflação nos EUA
“Esperamos que o tema responsabilidade monetária continue a conduzir os mercados de câmbio neste verão (no Hemisfério Norte) e no restante do ano. Um Fed sem pressa em um momento de maior confiança na recuperação global sugere que o dólar pode cair mais 5% em base ampla”, afirmou o ING em relatório.
A combinação entre ambiente doméstico menos ruidoso e uma nova pernada de alta para commodities no exterior turbinou o real nas últimas semanas e tem ajudado a comprimir a tão falada volatilidade da moeda brasileira.
As volatilidades implícitas de um, dois e três meses estão nas mínimas desde março do ano passado, mês de caos nos mercados por causa do início da pandemia. A volatilidade implícita entra na conta de medidas de retorno ajustado por risco. Sua queda, portanto, eleva a atratividade do real.
A volatilidade projetada para um ano, porém, está apenas no menor valor desde fevereiro deste ano, o que indica ainda algum desconforto em relação aos rumos da taxa de câmbio nos primeiros meses de 2022, quando haverá eleição presidencial.