Amizade de Bill Gates com Jeffrey Epstein pode ter motivado divórcio

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Como tudo o que envolve o nome de Bill Gates, o fim de seu casamento com Melinda ganhou contornos conspiratórios neste final de semana depois que um jornal estadunidense afirmou que o motivo para a separação seriam os contatos entre ele e o pedófilo Jeffrey Epstein. De acordo com a publicação, ela teria procurado advogados ainda em 2019 e consideraria o relacionamento “quebrado de forma irreparável” desde que a proximidade entre os dois veio a público naquele ano.

Os relatos também vieram a público em 2019, quando o The New York Times publicou uma reportagem denunciando os encontros entre Bill Gates e Epstein, com direito a fotos dos dois juntos no apartamento do bilionário. As imagens seriam de 2011, época em que o financista já havia se declarado culpado de pelo menos duas acusações envolvendo prostituição e aliciamento de menores.

De acordo com o The Wall Street Journal, que falou sobre o assunto neste final de semana, nem mesmo o próprio casal Gates revelou aos advogados o que teria motivado o divórcio, mas a decisão estaria relacionada à ligação entre Epstein e Bill, que teria preocupado Melinda. Uma das fontes da publicação, inclusive, seria um funcionário não-identificado da fundação filantrópica liderada pelo casal, mas não existem indícios de que o bilionário estaria envolvido com a instituição.

As afirmações também se unem ao que foi publicado pelo periódico The Daily Beast, que aponta uma preocupação de Melinda desde 2013, quando, em um único encontro com Epstein ao lado do então marido, ela teria notado “algo de errado”. Segundo o The Wall Street Journal, Bill teria comparecido ao apartamento do financista por pelo menos três vezes e se reunido com ele, em outros locais, em várias ocasiões — em 2019, o fundador da Microsoft disse que os encontros aconteceram pelo interesse do bilionário no trabalho filantrópico de sua fundação e que ele não sabia das acusações que pesavam contra ele, motivo pelo qual se arrepende profundamente de qualquer contato.

As fontes do The Daily Beast, também não-identificadas, afirmam que mesmo pessoas do círculo interno de Epstein não sabiam das investigações e suspeitas contra eles, mas que, ainda assim, muitos desconfiavam da postura do bilionário. A reportagem o cita como alguém mal-educado e arrogante, que não respeitava nem mesmo seus amigos próximos, e aponta isso como um dos motivos que teriam levado à suspeita de Melinda, ainda que não existam relatos sobre más condutas de Bill durante os encontros com o bilionário.

Sejam quais forem os motivos, o casamento de Bill e Melinda Gates, depois de 27 anos, foi anunciado como terminado na última semana, segundo ele, de forma pacífica. Os dois devem continuar trabalhando juntos na fundação filantrópica que leva o nome deles e pediram espaço e privacidade para a família neste novo momento.

Já a história de Jeffrey Epstein é cercada de mistérios e conspirações por si só, principalmente após seu suicídio na prisão, confirmado pelas autoridades em agosto de 2019. A morte levantou suspeitas justamente por conta dos ataques sofridos por ele nas semanas anteriores, pelas mãos de colegas de penitenciária, e seu relacionamento com celebridades de alto escalão, que ganharam ainda mais notoriedade pela produção de um documentário sobre o tema na Netflix.

Jeffrey Epstein: Poder e Perversão tem como peça central algumas das vítimas do pedófilo, mas também cita sua relação próxima com celebridades, políticos e outras pessoas importantes, o que incluiria acordos com o governo dos EUA para auxiliar em investigações enquanto continuava a praticar abusos contra mulheres e menores de idade. Além de Bill Gates, nomes como Donald Trump, Príncipe Andrew, Elon Musk, Kevin Spacey, Bill Clinton e o príncipe Mohammed bin Salman, da Arábia Saudita, estariam entre os nomes da lista de clientes e amigos do bilionário.

Fonte: The Wall Street JournalThe Daily Beast

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Fonte canaltech
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